Semeando Sustentabilidade: Começaram os trabalhos para recuperação de áreas
Após um longo processo de mobilização social e seleção de famílias, começaram os trabalhos diretamente ligados à recuperação de áreas degradadas ou alteradas do projeto Semeando Sustentabilidade patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental.
Esse trabalho que tem como objetivo apoiar a regularização ambiental das propriedades rurais situadas nos municípios de Itapuã do Oeste, Rio Crespo e Cujubim, através da reconversão de áreas abandonadas de pastagem para sistemas agroflorestais (SAFs).
Houve uma grande procura pelos serviços este ano. As reuniões de mobilização mostram que os agricultores estão mais informados sobre as vantagens, como a diversificação de renda e importância de legal de manter sua propriedade dentro das normas estabelecidas pelo governo federal.
Este ano foi estabelecida a estratégia de atuar em parceria com as associações rurais
como meio de disseminar o conceito do projeto, seus objetivos e benefícios, bem como fortalecer a gestão social das associações rurais interessadas.
“Fizemos um trabalho intenso para mobilizar as pessoas. Foram realizadas inúmeras reuniões nas sedes das associações rurais para garantir o acesso de todos às informações e benefícios proporcionados pelo projeto. Nos anos anteriores fizemos reuniões centralizadas nas sedes dos municípios e individualmente, casa a casa. Nessa nova etapa dialogamos com as associações e fomos aos mais longínquos lugares, em todas as associações que se interessaram em participar para podermos ficar mais próximos ainda dos agricultores, pois acreditamos que esta seja uma forma de fortalecer estes espaços coletivos”, comentou Alexandre Rotuno, comunicador do CES Rioterra.
“Trabalhar dessa forma nos permite muitas vantagens, pois além da difusão dos conteúdos do projeto, conhecemos as diferentes realidades de cada lugar. Mesmo fazendo parte dos mesmos municípios, há características distintas entre cada associação, por exemplo. Outro ponto que destacamos é que, com essa estratégia, as associações passam a ser vistas de outra forma pelos associados, ansiosos por benefícios. É através da associação que as pessoas acessam o projeto. Isso fez com que algumas delas (associações), ressurgissem de fato e passassem a ser vistas com motivação pelos associados, posto que era a associação que permitia aos agricultores receber os inúmeros serviços proporcionados pelo projeto como extensão rural, capacitações, mudas, apoio para o cadastramento ambiental rural e recuperação de áreas, apenas para citarmos alguns”, completou Alexis Bastos, coordenador de projetos do CES Rioterra.
Os trabalhos de seleção de áreas foram encerrados em novembro e agora, estão em curso os de recuperação que durarão até o mês de janeiro.
Fonte: Rondônia Agora