Scania promove seminário sobre sustentabilidade e valorização do motorista de caminhão

Na tarde da quinta-feira (9), a Scania realizou em sua fábrica de São Bernardo do Campo (SP), o seminário “O Motorista e a Sustentabilidade no Transporte”. As apresentações mostraram a visão de toda a cadeia do transporte sobre a importância do profissional que dirige um caminhão e seus impactos na sociedade, a necessidade do treinamento e a importância da atualização constante. Durante o evento, a Scania anunciou a sexta edição da competição Scania Driver Competitions 2016. Nos painéis e na plateia estiveram presentes condutores, transportadores, embarcadores e representantes de entidades de classe e escolas de formação.

“A Scania é a única fabricante a promover uma competição entre motoristas focada na qualificação. O seminário trouxe uma riqueza de conteúdo para os participantes e foi um meio qualitativo de troca de experiências e sugestões para compreender os gargalos do setor de transporte rodoviário de cargas”, explica Márcio Furlan, gerente de Comunicação e Marketing da Scania no Brasil.

O primeiro painel “Do insumo ao consumo: O papel do motorista na cadeia de transporte” teve uma palestra de Ana Jarrouge, coordenadora nacional do programa Comjovem da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). De acordo com ela, nem todas as transportadoras valorizam como deveriam o motorista de caminhão. “Eles precisam receber constantemente novas informações, pois para ser condutor de um veículo comercial é necessário um preparo adequado. E o profissional também deve ter consciência de que com mais treinamento qualificado ele arruma emprego.”

Após sua palestra, Ana Jarrouge foi convidada para integrar um debate sobre o tema com Rodrigo Mataraia, gerente corporativo de Logística da Ambev, representando os embarcadores de cargas, Roberto Branco, coordenador e instrutor do Centro de Treinamento de Motoristas da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Centronor), em nome das escolas de formação, e o motorista autônomo Jorge Pereira de Araújo (Simeira Logística). O mediador foi o radialista Pedro Trucão. “A responsabilidade pela formação do motorista é de toda a cadeia, dos embarcadores, transportadoras e condutores”, resumiu Mataraia. Branco fez um apelo. “As escolas oferecem diversos cursos mas nossas salas de aula não estão cheias. Treinamento é a política certa especialmente nestes momentos de dificuldades econômicas”, disse o instrutor.

Ana Jarrouge e Rodrigo Mataraia concordaram que as transportadoras precisam caprichar na seleção dos candidatos. “Houve melhoria na mão de obra, mas Recursos Humanos deve contratar corretamente”, afirmou Mataraia. “Nossa profissão não é opção, tem que gostar. Devemos trabalhar com amor e responsabilidade, mas também buscar conhecimento. Quanto mais treinados mais contribuímos com a sociedade”, completou Araújo.

O segundo painel abordou “O motorista como pilar fundamental para o gerenciamento de custos”. A apresentação foi de Manoel Carvalho Filho, professor de Custos na Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet). Segundo a Fabet, um condutor treinado pode reduzir em até 15% o consumo de combustível e em até 47% o índice de acidentes nas rodovias. Depois de sua explanação, Filho foi convidado para participar de um debate com Rejane Vasco, diretora de projetos e inovações na Patrus Transportes Urgentes (MG), Jean Silva, instrutor na Martin Brower Transportes, e o Eliardo Locatelli, vencedor da edição 2014 do Melhor Motorista de Caminhão do Brasil. Pedro Trucão novamente mediou a conversa.

“Para que o condutor reduza custos, ele precisa ser tratado como um profissional. Mas, por outro lado, ele também precisa agir como tal”, opinou Rejane Vasco. Silva e Locatelli levantaram a bandeira sobre os salários praticados. “O motorista leva milhões em carga e dirige produtos cheios de tecnologia, é uma grande responsabilidade. O salário médio não pode continuar tão baixo. É um fator que afasta interessados pela profissão”, disse Silva.

SDC 2016

Para os interessados no Scania Driver Competitions, as inscrições vão de 9 de junho a 31 de agosto. A única forma de se inscrever é pela internet, pelo sitewww.scaniasdc.com.br ou por aplicativo. Só podem participar profissionais com carteira de habilitação categoria E. O regulamento completo está disponível no portal oficial. Após o cadastro ser efetivado, o motorista será avaliado em duas fases onlines. Para auxílio e treinamento, o candidato terá acesso gratuito a uma biblioteca virtual, que permanecerá liberada mesmo após o fim do torneio.A terceira fase será realizada em setembro e outubro. Os 60 melhores disputam as semifinais e a final de 8 a 10 de novembro.

Os três primeiros da final brasileira estarão credenciados para a final América Latina com os três melhores motoristas de caminhão de Argentina, do Chile e do Peru. Esses 12 profissionais duelam no Brasil, nos dias 26 e 27 de novembro. O prêmio máximo será um caminhão Scania Streamline Highline R 440 6×2 zero km.

A sexta edição da competição Scania Driver Competitions conta com o patrocínio da Rede Graal, Librelato e Ipiranga. Os parceiros são C&A, Cargill, Danone e Grupo Pão de Açúcar, além do Centronor, Fabet, NTC&Logística, Pamcary, Polícia Rodoviária Federal, Sest-Senat e WCF, como apoiadores.

Sobre a Scania

A Scania é um dos principais fabricantes mundiais de caminhões pesados, de ônibus e de motores industriais e marítimos. Os serviços têm participação crescente nos negócios da empresa, assegurando aos clientes soluções de transporte econômicas e com alta disponibilidade operacional. Em 2016, a Scania completa 125 anos de fundação e tem como objetivo ser líder em soluções de transporte sustentável. Com 44,4 mil colaboradores, a empresa está presente em mais de 100 países, com linhas de produção na Europa, Ásia e América Latina e com possibilidade de intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2015, a receita líquida da Scania alcançou 94,89 bilhões de coroas suecas e o lucro líquido do exercício, após a dedução de impostos, foi de 6,7 bilhões de coroas suecas.

Fonte: O Girassol

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