Pelas contas da ONU, até 2010, a temperatura média do planeta aumentou 0,9º C em relação ao clima antes de 1.850. Esse número representou um grande avanço, especialmente países europeus e também o Brasil. Por outro lado, ao que tudo indica, o ritmo da redução deve ser maior, caso contrário o clima mundial deve elevar 2,7º C até 2.030. Na prática, as estratégias nacionais seriam capazes de restringir o aumento das emissões dos atuais 49 bilhões de toneladas de CO2 por ano (GtCO2) para 56,7 GtCO2 até 2.030 – e isso é apenas uma projeção otimista.
Ao que tudo indica, a pressão global deve aumentar por um esforço maior de países como China e EUA, países que notadamente apresentaram tímidas projeções de redução desses poluentes.
Aumentos de temperaturas são os maiores causadores dos verões e invernos mais longos ao redor do mundo. Além disso, o potencial destrutivo de fenômenos com o “El Ñino” e o “La Ñina” são intensificados. Mais do quer isso, a elevação do clima pode resultar em colheitas mais tímidas ou pior: a total escassez de alimentos em algumas áreas do planeta. Além disso, regiões que já sofrem com a estiagem podem expandir as suas áreas, como o Nordeste, ou pode ocorrer até mesmo um desequilíbrio em regiões com médio índice pluviométrico – caso de São Paulo. E isso, como todos sabem, pode levar a falta de água em função do crescente consumo do precioso líquido.
Fonte: Consumidor Consciente