Praia da Bahia recebe certificado internacional de sustentabilidade
A praia de Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada na Ilha dos Frades, Bahia, recebeu, para a temporada 2016/2017, a autorização para hastear a Bandeira Azul em suas areias. O símbolo, concedido por um júri internacional, que se reuniu na última semana na cidade de Copenhagen, na Dinamarca, certifica praias e marinas sustentáveis em todo o mundo.
Com essa conquista, Salvador, que já é Patrimônio Cultural da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), torna-se a primeira cidade do Norte e Nordeste a ter uma praia certificada com o selo Bandeira Azul.
A praia junta-se a outros nove destinos turísticos nacionais inscritos e aprovados para o uso da bandeira na temporada 2016/17. Além da Praia de Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, a Praia Grande, em Governador Celso Ramos (SC), e o Iate Clube de Santa Catarina, em Florianópolis (SC) também receberam autorização para a primeira temporada de Bandeira Azul, a partir de novembro.
Outros seis candidatos renovaram sua certificação: a Praia do Tombo, no Guarujá (SP); a Prainha, no Rio de Janeiro (RJ); a Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos (SC), e a Praia da Lagoa do Peri, em Florianópolis (SC), além da Marina Costabella, em Angra dos Reis (RJ), e da Marinas Nacionais, no Guarujá (SP).
A Bandeira Azul é considerada a mais importante da categoria em todo o mundo e é atribuída, anualmente, por uma organização não governamental às praias e marinas que cumprem um conjunto de 34 requisitos socioambientais, entre eles, limpeza, qualidade da água, ações ambientais e turismo sustentável. Com as novas certificações e renovações, Santa Catarina tem 4 bandeiras hasteadas, Rio de Janeiro e São Paulo duas, em cada estado, e Bahia uma bandeira azul.
Para ser certificada, a praia ou marina deve passar por três instâncias de avaliação, começando pelo operador nacional do programa que encaminha a inscrição para o júri nacional e, finalmente, o júri internacional. No Brasil, o programa é operado desde 2004 pelo Instituto Ambientes em Rede, de Florianópolis
Fonte: Portal Brasil