Gerador de energia movido à urina
Quatro garotas nigerianas desenvolveram um dispositivo que proporciona seis horas de uso de energia elétrica a cada litro de urina dispensado na máquina. O aparelho utiliza apenas um filtro de água, um botijão de gás e o dispositivo gerador, feito a partir de células eletrolíticas.
O processo produz energia por meio da eletrólise da ureia, realizada no processo de filtragem da urina: depois de passar por uma célula eletrolítica, o líquido excretado é divido em moléculas de nitrogênio, hidrogênio e água. Quando essa etapa acaba, os elementos são filtrados novamente e absorvidos por um cilindro instalado no dispositivo, que empurra o hidrogênio para o interior de outro cilindro com líquido. Assim, a umidade é retirada e o composto gera eletricidade.
Bola que produz energia
Duas alunas da Universidade Harvard, nos EUA, criaram a sOccket, uma bola de futebol que aproveita a energia cinética gerada enquanto rola em uma partida. A bola possui um mecanismo interno acoplado, que funciona como um motor. O aparelho gira, produz e captura a energia cinética. Em apenas meia hora de jogo, a bola já acumula energia suficiente para manter uma lâmpada de LED acesa por três horas ou carregar a bateria de um celular.
Roupas que aproveitam a energia do sol
Uma estudante de vestuário da Universidade Cornell, em Nova York, utilizou fios de algodão condutores para criar uma coleção de roupas capaz de produzir energia a partir do sol.
O protótipo resultou em um tecido que transmite corrente como um fio de metal. Devido a isso, a estudante afirma que a tecnologia pode ser incorporada em camisetas para medir a frequência cardíaca ou analisar suor, costuradas em travesseiros para monitorar os sinais do cérebro ou aplicadas para criar têxteis interativos com aquecimento e capacidade de refrigeração.
Máquina que decompõe resíduos orgânicos em 24h
Uma ferramenta que permite a decomposição e compostagem dos resíduos dentro de 24 horas, transformando-os em um líquido rico em nutrientes ou adubo. Essa foi a aposta comercial da ex profissional de marketing Renee Mison.
Ela conheceu a máquina coreana “waste to water” (de resíduo a água) em estágio de desenvolvimento e comprou seus direitos. Apostou na ideia ao investir mais de 380 mil dólares em pesquisa e desenvolvimento para transformar o decompositor em uma ferramenta perfeita de gestão da água e resíduos.
O produto pode ser usado como fertilizante para jardins, enquanto a água é limpa suficiente para ser usada na lavagem de pisos ou rega de plantas, por exemplo. O dispositivo pode produzir 267 litros de água a partir de uma tonelada de resíduos de alimentos.
Uma coleção de louças capazes de produzir energia fotovoltaica foi criada para alcançar níveis altos de eficiência para o aproveitamento da luminosidade interna de uma residência. Essa é a invenção da designer holandesa Marjan Van Aubel. A tecnologia aplicada consiste em usar uma camada de célula fotovoltaica com um corante sintetizante em cada um dos objetos de vidro. O processo é baseado na fotossíntese das plantas, em que o verde da clorofila ajuda a captação de energia.
Dessa forma, um copo é capaz de produzir energia e depois transmitir esse potencial armazenado a um gabinete coletor, que o transforma em eletricidade e permite usos diversos. O gabinete não é apenas um suporte de louças, ele é também uma bateria, passível de se transformar em um carregador, por exemplo.
Cinto transforma gordura do corpo em energia
A designer holandesa Emmy van Roosmalen criou uma tecnologia capaz de acabar com a dor de cabeça causada pela gordurinha extra.