setembro, 2024

now browsing by month

 

Saiba como problemas socioeconômicos podem impactar a saúde mental

O debate “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar”, promovido nesta terça-feira (24/9) pelo Correio Braziliense, trouxe discussões sobre o tema no Brasil e os impactos de problemas da atualidade. Do terceiro painel, participaram Helena Moura, médica psiquiatra e professora de medicina da Universidade de Brasília (UnB); Adriana Rodrigues, psicóloga e idealizadora do Instituto Psicologia e Dinheiro; e Alessandra Almeida, vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP)

As especialistas trataram de pontos importantes, incluindo a saúde mental da população negra e de pessoas de baixa renda. Também elencaram os sinais prévios a serem notados e a relação das condições climáticas com a saúde psíquica da população.

Helena Moura explicou que quem tem demência, esquizofrenia e depressão é mais suscetível a sofrer quando ocorrem ondas de calor, enquanto eventos graves, como a enchente que houve no Rio Grande do Sul, podem desencadear distúrbios mentais. Problemas de saúde mental decorrentes de dificuldades com dinheiro, como o endividamento, foram o foco de Adriana Rodrigues. Ela também observou que, de outro lado, estresse, ansiedade e depressão podem levar o indivíduo a desenvolver problemas financeiros. Alessandra Almeida abordou o racismo estrutural e chamou a atenção para uma pesquisa do Ministério da Saúde apontando que jovens negras enfrentam maior risco de suicídio.

Helena Moura

Na teoria, ter algum tipo de conforto, estar bem consigo mesmo e ter qualidade de vida pode parecer fácil, mas é um tamanho desafio. Helena Moura, médica psiquiatra e professora da UnB, abordou a questão. “Um dos principais desafios dos profissionais de saúde mental é manter as pessoas bem. Atualmente, existe muita pressão das mídias sociais, tempo excessivo de telas e as mudanças climáticas. Os indivíduos estão sentindo esses efeitos literalmente na pele. Isso acaba afetando a qualidade de vida, podendo causar algum tipo de sofrimento psíquico”, pontuou.

Eventos climáticos mais graves, como tsunamis e as enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul, podem agravar ainda mais esses sintomas, segundo a especialista. O DF, por exemplo, enfrenta 154 dias sem chuvas, a segunda maior seca da história. A primeira foi em 1963, quando Brasília enfrentou 163 dias de estiagem. “Chamamos de onda invisível por trás da mudança climática. Além de perder as casas e alguns familiares, as pessoas ainda encontram dificuldade para receber atendimento médico, pois os serviços hospitalares também são atingidos”, relatou.

“Tem se falado muito pouco sobre esse assunto. Em novembro do ano passado, tive a oportunidade de fazer um artigo sobre esse tema e muitas pessoas relataram que nunca haviam pensado e nem sabiam sobre o que a temática tratava”, comentou Helena. A médica falou ainda que as pessoas que têm depressão, esquizofrenia e demência são as mais vulneráveis a sofrer em momentos de ondas de calor. “Isso se reflete, por exemplo, no aumento de demanda nas emergências psiquiátricas por surtos e tentativas de suicídio”, alertou.

Helena citou que isso se agrava ainda mais quando se trata de povos indígenas, pois alguns perdem as terras e precisam se deslocar para outros locais. “Isso está muito ligado ao sofrimento que determinadas populações têm ao ver o ambiente sendo degradado”, afirmou.

A médica psiquiatra fez uma comparação do Brasil com a Austrália e citou que lá esses problemas não são tão recorrentes. “Isso é muito alarmante. Para as pessoas terem ideia, na Austrália, onde também existem povos originários, isso não ocorre”, observou.

Alguns comportamentos podem ser adotados pelos indivíduos e ajudá-los a manter o bem-estar e preveni-los contra sintomas de ansiedade e depressão, segundo Helena Moura. “Um sono adequado, a prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação saudável contribuem para as pessoas se sentirem bem e, consequentemente, para uma boa saúde mental”, finalizou.

Na avaliação de Adriana Rodrigues, psicóloga e idealizadora do Instituto Psicologia e Dinheiro, ainda há um certo descaso em relação à questão da saúde mental e dinheiro. Ela alertou para o número elevado de pessoas que passam por dificuldades financeiras e os empecilhos que isso causa, podendo gerar problemas sérios à saúde mental.

Temos 82% da nossa população, segundo pesquisa, que por três ou mais vezes na semana se preocupam com o dinheiro, principalmente com as questões ligadas às dificuldades financeiras. Setenta e oito por cento das famílias brasileiras estão endividadas, é um número altíssimo. Vinte e oito por cento, quase 29% das famílias não têm como pagar as suas dívidas, estão em situação de inadimplência, isso gera um estresse gigante”, opinou.

Adriana sugeriu que muitos que têm quadros de saúde mental como estresse constante, ansiedade e depressão também podem fazer o caminho inverso e desenvolver problemas financeiros. Isso porque, segundo a especialista, essas pessoas não têm condição de lidar com suas finanças, porque estão sobrecarregadas e estão com outros focos. O resultado disso é um ciclo vicioso, no qual a pessoa cuida mal do dinheiro enquanto vê a saúde mental se deteriorar.

Outro ponto levantado pela especialista foi o da importância da educação financeira, algo que, para ela, não deve ser tratado individualmente. Ela afirmou que esses conhecimentos são importantes para que as pessoas saibam como cuidar do próprio dinheiro, mas alertou sobre a falta de acesso para que todos consigam aprender essas lições.

“Atendo muitas pessoas que têm demandas ligadas a dinheiro. Essas pessoas sofrem com grande ansiedade, porque acreditam que fizeram uma péssima gestão do dinheiro delas, quando, na verdade, estão também dentro dessa cultura de consumo”, analisou. Adriana disse considerar como grandes “vilões” para esses transtornos o consumismo exagerado e o desemprego, obstáculos que afetam principalmente mulheres e jovens.

Além disso, ela explicou que pessoas que não passam por dificuldades financeiras também podem ser afetados por isso. A psicóloga contou que alguns indivíduos podem passar por dissonâncias cognitivas e enfrentar transtornos pensando na desigualdade social que os separa de outras pessoas.

Alessandra Almeida

O Conselho Federal de Psicologia tem a responsabilidade de orientar e normatizar a categoria, além de estabelecer diálogos constantes com a sociedade, explicou Alessandra Almeida, vice-presidente do CFP. “É preciso implementar políticas efetivas para a proteção e cuidado da saúde mental dos indivíduos, especialmente em um país tão complexo como o nosso, e neste momento pós-pandemia, a prevenção ao suicídio deve ser evidenciada”, ressaltou.

A psicóloga destacou a importância de se atentar à saúde mental da população negra. “O suicídio é a terceira principal causa externa de mortes. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, de 2018, revelou que jovens negras entre 10 e 29 anos enfrentam o maior risco de morte por suicídio”, detalhou.

“Esse risco elevado está relacionado ao sofrimento psíquico causado pelo racismo estrutural”, afirmou, enfatizando a necessidade de discutir os efeitos do racismo na saúde mental da população negra e indígena, além do racismo ambiental. “Discutir o papel dos saberes psicológicos na saúde mental em relação à questão racial é essencial para questionar as estruturas sociais que reproduzem desigualdades”, observou.

Para Alessandra, é urgente vincular a promoção da qualidade de vida ao desenvolvimento humano sustentável. “Estamos construindo uma gestão no CFP comprometida em abordar o racismo ambiental, a sanatividade racial e a injustiça social, além de defender a justiça ambiental e climática e os direitos humanos”, explicou.

A especialista também mencionou que o racismo ambiental afeta comunidades vulneráveis, como ribeirinhas e quilombolas. “Ao pensar em ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, precisamos considerar as relações de saúde mental dessas comunidades, que vivenciam desastres ambientais de maneira distinta”, ressaltou.

*Estagiários sob a supervisão de Malcia Afonso

Discutir o papel dos saberes psicológicos na saúde mental em relação à questão racial é essencial para questionar as estruturas sociais que reproduzem desigualdades”

Alessandra Almeida, vice-presidente do CFP

//////////////////

Atendo muitas pessoas que têm demandas ligadas a dinheiro. Essas pessoas sofrem com grande ansiedade, porque acreditam que fizeram uma péssima gestão do dinheiro”

Adriana Rodrigues, psicóloga e idealizadora do Instituto Psicologia e Dinheiro

////////////////////

Atualmente, existe muita pressão das mídias sociais, tempo excessivo de telas e as mudanças climáticas. Os indivíduos estão sentindo esses efeitos literalmente na pele”

Helena Moura, psiquiatra e professora da UnB

” name=”Botão para direita” aria-label=”Botão para direita”>

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Terminou neste sábado (21) o encontro do G20 Turismo, em Belém

Terminou neste sábado (21) o encontro do G20 Turismo, em Belém ((Foto: Roberto Castro e Uchôa Silva / MTur))

Terminou neste sábado (21) o encontro do G20 Turismo, grupo formado por líderes das 20 maiores economias do mundo. Na ocasião foi aprovada a “Declaração de Belém”, aprovada por unanimidade e que marca o encerramento da presidência brasileira do G20 Turismo. O documento estabelece entre as premissas para o desenvolvimento turístico mundial garantir um maior protagonismo à sustentabilidade; à qualificação profissional e ao investimento em infraestrutura.

Os líderes também propõem uma abordagem colaborativa entre governos, setor privado e comunidades locais para impulsionar a atividade turística de forma responsável e resiliente, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Presidido pelo ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, o encontro de autoridades do G20 deste sábado teve a presença de 44 delegações de vários países membros e representantes de organizações internacionais, além de convidados. O evento finalizou com um ciclo de reuniões técnicas iniciado em fevereiro de 2024 e que teve agendas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).

“Fizemos um belo trabalho, com muito esforço, capacidade técnica, cooperação e que entrega não só ao G20, mas também ao mundo uma proposta de modelo de desenvolvimento econômico aliado ao turismo, que irá trazer mais oportunidades, mais cooperação, mais amizade e, sobretudo, mais sustentabilidade”, apontou o ministro Celso Sabino na abertura do encontro.

De modo a manter um planeta sustentável para as próximas gerações, o documento indica fortemente a necessidade de investimentos coletivos direcionados à sustentabilidade do setor. “O mundo vive um processo de transformação climática, e o turismo irá levar desenvolvimento econômico, perspectivas melhores de vida, além de contribuir para a preservação do meio ambiente. O turismo garantirá um futuro melhor às próximas gerações”, completou Celso Sabino.

EIXOS PRIORITÁRIOS – O Grupo de Trabalho do G20 Turismo definiu quatro eixos principais: sustentabilidade no turismo; gestão de informações; cooperação internacional e o turismo como impulsionador da economia.

As diretrizes contemplam medidas em áreas críticas identificadas pelos integrantes do G20, com ênfase na necessidade de cooperação multilateral para enfrentar desafios como a recuperação pós-pandemia de Covid-19 e a adaptação às mudanças climáticas.

Um dos destaques da reunião foi a apresentação do “Dashboard de Melhores Práticas”, uma plataforma criada com o objetivo de compartilhar iniciativas de sucesso, reforçando a importância de ações conjuntas para a promoção do turismo sustentável. Desde a sua implementação, a ferramenta dobrou o número de estudos de caso, mostrando o impacto positivo da colaboração internacional.

CAPACITAÇÃO – Outro ponto central da “Declaração de Belém” é o compromisso com a educação e a qualificação profissional no setor turístico. O relatório apresentado identificou a formação contínua como um dos maiores desafios para garantir a excelência e a adaptabilidade do ramo.

A ONU Turismo, representada na reunião pelo secretário-geral da entidade, Zurab Pololikashvili, destacou seu compromisso com programas de educação e de atração de investimentos, buscando capacitar trabalhadores e impulsionar o turismo como vetor de desenvolvimento socioeconômico.

Também foram expostas recomendações para o acesso a linhas de financiamento de instituições internacionais e bancos multilaterais, focadas em quatro áreas prioritárias: resiliência climática, desenvolvimento social, criação de novos produtos turísticos em comunidades locais e infraestrutura compartilhada. Essas ações buscam assegurar que o turismo alcance seu pleno potencial, gerando crescimento econômico e prosperidade compartilhada.

O desafio do turismo no Brasil

Vale ressaltar, que apesar das boas iniciativas globais, quando se fala do turismo acontecendo na ponta essas diretrizes não chegam com a força que deveriam chegar. Primeiramente, é importante avaliar que ainda que as iniciativas de sustentabilidade, capacitação, gestão de informações e cooperação internacional sejam muito importantes, o Brasil possui problemas estruturais que atrasam o desenvolvimento do setor.

Embora sejam prioridades setoriais, enfrentamos no dia a dia problemas graves nas rodovias brasileiras, conectividade aérea, educação de base, segurança pública e até saneamento básico. Obviamente que o turismo se configura como uma excelente alternativa de desenvolvimento econômico e social para grandes centros e pequenas comunidades, mas iniciativas mais elaboradas precisam de um investimento prévio no básico.

Agora é importante acompanhar se os destinos brasileiros, setores público e privado, serão capazes de implementar as demandas da “Declaração de Belém” com estratégia e eficácia, colaborando não apenas para o desenvolvimento do setor, mas da população como um todo.

Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

3ª edição do Sessões do Fim do Mundo leva a uma imersão na Patagônia chilena

3ª edição do Sessões do Fim do Mundo leva a uma imersão na Patagônia chilena (PATA Lodge, um complexo de seis hospedagens rústicas instaladas às margens do rio Futaleufú (Foto: Divulgação))

Uma semana inesquecível na Patagônia chilena com direito a muito conforto, culinária refinada e orgânica, no conceito farm to table, natureza exuberante e em companhia de um gênio contemporâneo do violão de 7 cordas, o músico gaúcho Yamandu Costa: é o que propõe a terceira edição do projeto Sessões do Fim do Mundo, idealizado pela Auroraeco, operadora de viagens de excelência em ecoturismo com 25 anos de atuação, com a proposta de unir natureza e arte e atender a um público que deseja cada vez mais alinhar sentido às suas experiências de viagem.

LEIA TAMBÉM: Nobu Hotel Los Cabos: um paraíso asiático em Cabo San Lucas, no México

Iniciado em dezembro de 2023, quanto então proporcionou um convívio íntimo com a cantora Mônica Salmaso, o projeto de viagem cultural – cujo título faz referência à região chamada de “Fim do Mundo”, localizada no extremo sul da América do Sul e nas divisas entre as Patagônias argentina e chilena – ocorre em parceria com o PATA Lodge, uma vila sustentável e lodge localizados numa fazenda orgânica às margens do Rio Futaleufu, um dos melhores do mundo para praticar rafting, caiaque e fly fishing. O local ainda conta com trilhas perfeitas para os amantes de trekking e mountain bike e acolhe um público de apenas 20 pessoas – crianças são bem-vindas – e com intensa programação entre 8 e 14 de fevereiro de 2025.

Caiaque no rio Futaleufu (Foto: Divulgação)

Destaque em abril de 2024, Yamandu Costa retornará ao PATA para protagonizar a terceira edição das Sessões do Fim do Mundo em um concerto intitulado Yamandu Íntimo. Considerando o que vivenciou no início deste ano, a expectativa do violonista é de que ocorra uma nova semana de experiências memoráveis na Patagônia chilena na companhia de seu público.

“Serão dias de música, caminhadas e de consciência em um projeto que, mais do que tudo, é um novo olhar para o mundo. A maneira como a equipe do PATA fala sobre sustentabilidade, olho no olho, é muito emocionante. E a música em torno disso faz desse lugar paradisíaco uma força única da natureza. A gente vai ter muito convívio, muitas cavalgadas e vamos descer os rios da região, que são espetaculares. Serão dias incríveis. Em fevereiro de 2025, em pleno verão, o clima estará diferente e tudo promete ser ainda mais gostoso, porque os dias se estendem até 21h”, antecipa Yamandu.

LEIA TAMBÉM: Roteiro luxuoso com direito a castelo neoclássico em Mendonza, na Argentina

Presente na segunda edição, o empresário João Paulo Altenfelder, sócio-fundador da SEI Consultoria, faz um resumo de sua imersão no projeto Sessões do Fim do Mundo.

PATA Futaleufu (Foto: Uai Turismo)

“Estar na Patagônia Verde e ter tido a oportunidade de ver um espetáculo como o de Yamandu Costa foram, para mim, dois fatos marcantes. A Patagônia é um lugar excepcional por sua beleza natural e pela simpatia das pessoas. Quanto ao show do Yamandu, foi maravilhoso, feito em uma sala pequena do PATA de forma muito íntima, onde ele pode não só mostrar sua virtuose no violão, mas, também, contar um pouco de sua história de vida e das experiências que teve, nos tornando mais próximos dele. Dois fatos que fizeram a viagem valer muito a pena”, assegura Altenfelder.

LEIA TAMBÉM: 5 motivos para visitar Campos do Jordão antes de acabar o inverno

Para reservas e conferir a programação diária da edição 2025, acesse o site.

Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Ponte Rio-Niterói: população é convocada a participar de reuniões que vão discutir temas como instalação de grades de proteção e ‘free flow’

Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou uma nota convocando a população para duas reuniões que discutirão propostas de investimentos na Ponte Rio-Niterói, administrada pela Ecoponte.

Na próxima terça-feira, dia 17, o encontro será realizado no Sesc Niterói, em São Domingos, a partir das 14h. No dia seguinte (18), a reunião acontecerá no Sesc Copacabana, na Rua Domingos Ferreira, no mesmo horário.

De acordo com o órgão regulador, estarão em debate novos investimentos em segurança viária, como a instalação de grades de proteção e barreiras de concreto; a ampliação de faixas em trechos críticos; a adequação de pontos de ônibus; a instalação de sistemas de monitoramento em tempo real; e a possível adoção do sistema free flow, que permite a cobrança eletrônica de pedágio sem a necessidade de parada. Também serão discutidos descontos para usuários da pista automática (AVI) e a garantia de sinal de telefonia ao longo de toda a extensão da rodovia.

Segundo a concessionária Ecoponte, os encontros estão previstos no serviço de concessão e têm como objetivo ouvir propostas e contribuições para atualizar o contrato, abordando temas como investimentos em novas tecnologias, obras de segurança viária e inclusão de novas obrigações.

Em nota, a ANTT informou que, com a participação popular, pretende recolher sugestões e opiniões sobre “as necessidades da estrada e possíveis alterações no contrato de concessão, conforme a Resolução nº 6.032/2023”. A agência ressaltou ainda que a participação da população é essencial para que as decisões reflitam as demandas reais dos usuários.

Ainda segundo a agência, recentemente foi iniciado um processo de revisão das necessidades contratuais, buscando assegurar que a gestão da rodovia atenda às demandas atuais de segurança, eficiência e sustentabilidade. Esse levantamento envolve, além das manifestações da sociedade, estudos técnicos conduzidos pela ANTT e pela concessionária.

Informações adicionais e contribuições por escrito poderão ser enviadas até 30 de setembro, às 18h, pelo e-mail rp013_2024@antt.gov.br.

Inscreva-se na Newsletter: Niterói

Inscrever

A primeira caminhada espacial privada da história

A SpaceX alcançou um marco histórico ao realizar a primeira caminhada espacial privada da história, um evento que promete redefinir o futuro dos voos comerciais rumo ao universo. A missão, batizada de Polaris Dawn, levou dois tripulantes da empresa a sair da cápsula Dragon e testar, pela primeira vez, os trajes espaciais desenvolvidos pela SpaceX em um ambiente real. O feito inova como a exploração espacial é conduzida por entidades particulares.

O comandante da missão, o bilionário Jared Isaacman, foi o primeiro a sair da cápsula, lançada em órbita pelo foguete Falcon 9. Em um vídeo transmitido ao vivo pela SpaceX, Isaacman, vestido com o traje espacial branco e cinza da empresa, afirmou que: “É precioso.” Ele estava a cerca de 700 km de altitude, significativamente acima da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS), demonstrando a capacidade da SpaceX de operar em altitudes muito elevadas. “SpaceX, estamos voltando para casa. Temos muito trabalho a fazer, mas daqui, a Terra parece um mundo perfeito”, disse ele ao centro de controle em Hawthorne, no estadio da Califórnia, ao som dos aplausos da equipe. Seguindo Isaacman, Sarah Gillis, uma funcionária da SpaceX e responsável pelo treinamento de astronautas, também se aventurou fora da cápsula para testar os trajes.

Os dois tripulantes passaram aproximadamente dez minutos fora da cápsula antes de retornar para que a nave fosse pressurizada novamente. A caminhada espacial foi realizada em um intervalo de cerca de uma hora e 45 minutos, marcando um tempo relativamente curto para uma atividade desse tipo, mas essencial para o sucesso dos testes.

Naelton Mendes de Araújo, astrônomo e professor da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, lembrou que a primeira caminhada espacial ocorreu em 1965, quando o cosmonauta soviético Alexei Leonov saiu da espaçonave Voskhod 2 e flutuou na imensidão por cerca de 12 minutos. “Isso aconteceu no calor da Corrida espacial entre Estados Unidos e URSS. Os americanos só igualaram o feito no projeto Gemini, meses depois, com o astronauta Edward White.” Conforme Araújo, na ISS, essas caminhadas espaciais, chamadas de Atividade Extraveicular (EVA) são relativamente comuns. “A novidade é a distância em que ocorre — desde as Apollos, não se vai tão longe — e o fato de a iniciativa ser privada e incluir turistas.”

Durante a viagem, os outros membros da equipe também foram expostos ao vácuo espacial, quando a escotilha da cápsula foi aberta, já que a nave não possui câmara de descompressão. Para garantir a segurança dos tripulantes, os trajes espaciais estavam conectados por cordas à cápsula, fornecendo oxigênio e suporte vital. A Dragon, lançada pelo foguete Falcon 9, alcançou uma altitude de 1.200 km durante a viagem, o que foi um teste crítico para futuras missões espaciais. A equipe passou por um processo chamado “pré-respiração”, que busca eliminar o nitrogênio do sangue para evitar que o gás forme bolhas quando o corpo entra em contato com o vácuo.

Adriano Leonês, presidente do Clube de Astronomia de Brasília (CAsB), frisa que a caminhada espacial é significativa tanto para o setor público quanto para o privado. “São vários motivos, como o aprimoramento de tecnologias; experiência prática para treinar astronautas para missões mais desafiadoras, como na Lua, ou em Marte. Além de explorar o interesse público, estimulando novas gerações a se envolverem em carreiras nas ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).”

Conforme Leonês, as atividades extraveiculares são fundamentais para a manutenção e operação de satélites e outros equipamentos em órbita. “O que acaba contribuindo para a sustentabilidade das operações espaciais a longo prazo. Esses fatores fazem da caminhada um marco importante que pode influenciar o futuro da exploração espacial, promovendo inovações e colaborações que beneficiam os setores público e privado.”

O evento parece ser mais um capítulo na série de conquistas da SpaceX, a empresa de Elon Musk que tem impactado a indústria espacial desde sua fundação, em 2002. A NASA também comemorou a realização, com o chefe da agência, Bill Nelson, destacando na rede social X (antigo Twitter). “O sucesso de hoje representa um grande passo para a indústria espacial comercial e para o objetivo de longo prazo da NASA de construir uma economia espacial americana vibrante.”

Além de liderar a Polaris Dawn, Jared Isaacman, de 41 anos, financiou parte da viagem, cujo custo específico não foi revelado. A equipe da missão também inclui Sarah Gillis, engenheira responsável pelo treinamento de astronautas da SpaceX, Anna Menon, ex-NASA e engenheira líder de operações especiais; e Scott Poteet, tenente-coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e amigo de Isaacman. A caminhada na gravidade zero não só testou a primeira geração de trajes da SpaceX, como também enfrentou a complexidade dos detritos espaciais. A cápsula passou por diversas altitudes orbitais com mais de 10 mil satélites e fragmentos de lixo espacial, exigindo cálculos precisos e meticulosos. Com essa conquista, a SpaceX reafirma a liderança na exploração espacial com possibilidades para futuras missões privadas e comerciais.

“Trata-se de um feito importante para o desenvolvimento da tecnologia aeroespacial fora do âmbito governamental. É a primeira vez que uma tripulação exclusivamente de civis cumpre esse tipo de missão e esse é mais um passo em direção à possibilidade da exploração espacial por empresas privadas. Os engenheiros da SpaceX tiveram que lidar com desafios tecnológicos e problemas conhecidos há mais de 50 anos e precisavam ser resolvidos com baixo custo de investimento. De toda forma, continua sendo uma tecnologia muito cara que durante as próximas décadas só estará disponível para um seleto grupo de bilionários. Por enquanto, parece que o objetivo da SpaceX é se posicionar mais como empresa prestadora de serviços para o governo do que para civis.”

Fernando Roig, astrônomo e pesquisador do Observatório Nacional

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Trabalho social e aprendizado no sudoeste do Pará

Trabalho social e aprendizado no sudoeste do Pará (Foto: Ubiraney Silva)

Essa última semana do mês de agosto, trabalhamos em campo, na região de Carajás no sudoeste do estado do Pará, aliás, já comentei aqui sobre essa minha rotina profissional e inclusive este texto está sendo produzido em terras paraenses.

O Pará é um estado que hoje faz parte da minha rotina e já com quase cinco anos de atividades na região norte, fui conhecendo e descobrindo as riquezas e as inúmeras oportunidades que são geradas por aqui.

Toda a região em que atuamos, que é bem extensa, encontramos comunidades muito especiais, com um povo extremamente acolhedor e participativo. Neste período por aqui, aprendemos a lidar com os sabores, muitas vezes exóticos, da culinária paraense, encantamos com hábitos diferentes da nossa rotina e com o “chiado” simpático ouvido na dicção da população nativa.

As incursões paraenses incluem uma circulação por 4 municípios e neles, temos uma agenda de atividades bastante intensa e diversificada.

Nestes locais atuamos desde uma consultoria social a uma ONG, que trabalha no acolhimento de animais domésticos, que recebem tratamentos e cuidados, que seriam impossíveis de acontecer, se permanecessem soltos e desamparados, pelas ruas, até entidades empresariais, públicas e comerciais, na promoção de ações culturais, esportivas, turísticas e sociais, que ajudam a transformar para melhor o dia a dia das comunidades atendidas e impactadas por tantas atividades.

Altas temperaturas no sudoeste do Pará

Cenários do Pará (Foto: Ubiraney Silva)

Posso afirmar, que temos uma agenda bastante corrida e muito satisfatória e não resisto a comentar sobre um fato atípico deste agosto de 2024, que foi conviver com temperaturas altíssimas para o meu costume, acima dos 40º, que tornavam os dias mais pesados e cansativos, mas vencemos. Por fim, o melhor foi acreditar que as altas temperaturas fazem parte da região amazônica e não faria sentido circular por aqui e não experimentarmos esta característica tão peculiar à região norte do Brasil.

Circulando entre as cidades atendidas, conhecemos pessoas, hábitos e lugares muito especiais e muitas vezes curiosos, descobrimos talentos, incentivamos o aprendizado em várias frentes e afirmo, que é muito bom perceber a transformação na vida das pessoas, quando aceitam a capacitação e se dedicam à novas experiências.

Leis de incentivo contribuem para o desenvolvimento

A utilização de ferramentas que possibilitam o aproveitamento das fontes de financiamento para a cultura e para os esportes, como as leis federais de incentivo nas duas áreas por exemplo, contribuem sobremaneira para a confirmação de que as políticas públicas bem utilizadas, promovem o crescimento cultural, social e intelectual e ainda ajudam as comunidades a modernizarem sua forma de agir.

Ao incentivarmos as cidades a promoverem a sua adesão às políticas públicas, propiciamos aos municípios praticas mais modernas para a gestão das áreas de cultura e turismo especialmente pelo fato da composição dos conselhos municipais de cada setor, que aproximam o poder público das comunidades e nos diálogos das reuniões de rotina é que acontecem o grande despertar para as inúmeras possibilidades de atuação, que a sociedade civil pode ter em parceria com o poder público e o melhor, em favor da melhoria da qualidade de vida de toda uma população.

É nestes ambientes, que as soluções são trabalhadas para o enfrentamento às dificuldades naturais do dia a dia e este exercício é que promove conhecimento, coragem e resultados coletivos, que resultam na circulação financeira e, portanto, o aquecimento da economia local e o fortalecimento das cadeias produtivas dos setores de cultura e turismo, que saem também mais compreendidos e prósperos.

O foco principal é na geração de trabalho e renda

No fomento das atividades empresariais, incentivamos a compreensão da importância aos conceitos de sustentabilidade pelo setor de comércio e indústria em toda a região.

Estas práticas se dão por meio do comportamento assertivo das associações comerciais, Associações de Produtores Rurais, Associações Sociais e Esportivas, que vem, pouco a pouco, descobrindo, que os atributos presentes nos seus territórios podem e devem ser utilizados para o fomento da economia local, mas principalmente para a geração de trabalho e renda, por força de uma atuação organizada, orientada, respeitosa e séria.

Foto: Ubiraney Silva

Sobre os atributos da região, posso citar por um lado a presença do distrito de Serra Pelada no município de Curionópolis, onde tivemos a maior movimentação social em torno do garimpo ilegal, que consolidou fatos positivos e negativos, gerou personagens e legados, que hoje fazem parte da história do país e se dedica hoje à sua inserção no universo do turismo, com visão futurista e sustentável.

Outro território que atuamos temos Água Azul do Norte, que detém a maior bacia leiteira do estado do Pará e que pouco a pouco, mas a meu ver tardiamente, vem percebendo que esta é uma força a ser aproveitada, que transcende o aspecto econômico, mas que pode contribuir sobremaneira com o desenvolvimento de outros segmentos culturais e turísticos se tratados com assertividade.

Foto: Ubiraney Silva

Além disso, é importante citar, que a atividade mineradora, propicia em toda a região, uma movimentação financeira bilionária, que respinga benefícios com ressonância social em um território bastante amplo e que merece um bom aproveitamento para consolidação de um comportamento sustentável e economicamente viável.

Pessoal e profissionalmente, é sempre um prazer estar por aqui e aprendermos cada vez mais sobre esta região Norte, tão importante para a cultura e para a visibilidade turística dos estados que a compõem.

Se você ainda não conhece o Pará, fica a dica! A capital Belém é um celeiro de descobertas, mas insisto em que o sudoeste do estado seja mais procurado e explorado, agora pelo viés cultural e turístico, porque tenho certeza, que vale a pena,

Quem sabe suas próximas férias não rolam em solo paraense?

Até a próxima.

Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

IA tem avanços no ambiente corportativo

São Paulo — A adoção de inteligência artificial (IA) no ambiente corporativo não é mais uma tendência distante — é uma realidade presente que está transformando empresas ao redor do mundo. Grandes organizações estão utilizando a IA para automatizar processos, otimizar operações e melhorar a experiência do cliente. Um dos exemplos mais notáveis dessa implementação é o uso das soluções de IA da SAP, líder global em softwares de gestão empresarial.

Até 2025, a IA generativa, que já ganhou destaque com modelos como o ChatGPT, deverá se expandir consideravelmente no meio corporativo. Empresas em diversos setores, como moda, mídia e publicidade, utilizarão IA generativa para criar conteúdo de maneira automatizada e personalizada, desde textos e imagens até vídeos e designs complexos. Isso não apenas aumentará a produtividade, mas também redefinirá o processo criativo. No entanto, o desafio de garantir autenticidade e evitar a disseminação de desinformação será um tema central.

A SAP, por exemplo, tem investido fortemente em IA para ajudar empresas a tomar decisões mais inteligentes e melhorar a eficiência operacional. Um exemplo recente é a aplicação da IA generativa em soluções corporativas, como a plataforma SAP Business Technology, que permite que empresas automatizem tarefas repetitivas, analisem dados em tempo real e criem relatórios preditivos.

A Natura, uma das maiores empresas de cosméticos da América Latina, foi uma das primeiras a adotar essa tecnologia da SAP. A implementação permitiu que a companhia otimizasse a gestão de seus processos internos, melhorando a eficiência e reduzindo custos operacionais. Em uma colaboração com a SAP, a implementação de IA generativa levou apenas três semanas para ser concluída, destacando a agilidade e o impacto transformador da tecnologia. “Estamos convencidos da oportunidade que a IA trará para os negócios na América Latina. Atualmente, mais de 26 mil clientes em todo o mundo já utilizam inteligência artificial integrada às nossas soluções; no entanto, nosso objetivo não é apenas incorporar inteligência artificial em todo o nosso portfólio, mas ajudar clientes e parceiros de negócios a desenvolverem seus próprios casos de uso”, disse Matheus Souza, Chief Innovation Officer da SAP Latin America. “Nesse cenário, dominar o uso da criação de soluções com IA será fundamental para que as empresas brasileiras continuem competitivas e em crescimento. Criarmos essa cultura é fundamental para o futuro dos negócios.”

A inteligência artificial oferece às empresas a capacidade de algumas questões como: automatizar processos, desde tarefas administrativas rotineiras até a análise de grandes volumes de dados. A IA também pode automatizar processos, liberando os funcionários para atividades mais estratégicas; tomada de decisão baseada em dados, pois com a IA, as empresas podem analisar dados em tempo real, permitindo decisões mais rápidas e informadas. Isso é especialmente útil para previsões de vendas, análises financeiras e identificação de padrões de consumo. A inteligência artificial também pode auxiliar na otimização da cadeia de suprimentos, pois ela ajuda a prever demandas e otimizar o estoque, reduzindo desperdícios e melhorando a eficiência da cadeia de suprimentos. De acordo com a SAP, a IA pode otimizar a cadeia de suprimentos, reduzindo desperdícios, e fazer um atendimento ao cliente personalizado de maneira mais eficaz, como chatbots e soluções de autosserviço.

Com a IA sendo cada vez mais integrada nas operações empresariais, espera-se que mais empresas sigam o exemplo de líderes como a Natura, utilizando soluções como as da SAP para promover a transformação digital. A eficiência operacional será aumentada, os processos serão mais automatizados, e as decisões serão tomadas com base em insights precisos e preditivos.

Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil, avaliou que, com a computação na nuvem, as empresas devem conseguir reduzir o risco operacional, desejo de toda e qualquer organização. Ela disse que a inteligência artificial tem de ficar a serviço do negócio e confirmou que a Joule, a IA da SAP, estará em português até o fim do ano.

A executiva reforçou que a SAP toma alguns cuidados para garantir o uso responsável da inteligência artificial. “Nosso posicionamento é de IA para os negócios, para resolver problemas reais das empresas. Modelos mais gerais, como ChatGPT e outros, alimentam-se de dados que estão espalhados por aí pela web. Já a nossa IA faz uso dos dados do próprio cliente, sabemos de onde vem esses dados. Temos acesso aos modelos de IA generativa mais usados no mercado, por meio de parcerias com empresas como Microsoft, Google e outras. Mas todos são vinculados à nossa plataforma de forma segura e voltada para o negócio.”

Embora a implementação da IA traga inúmeras vantagens, as empresas também enfrentam desafios, como a necessidade de treinamento para lidar com novas tecnologias e a adaptação de culturas corporativas para uma era cada vez mais digital. No entanto, para empresas que adotarem a IA de forma estratégica, como a Natura fez com a SAP, os benefícios a longo prazo serão substanciais.

A transformação digital está apenas começando, e com a IA no centro das operações empresariais, as companhias estão mais preparadas para enfrentar os desafios do futuro. Para discutir sobre o assunto, o evento SAP Now Brazil proporcionou dois dias de conhecimentos sobre IA, para explicar como a gestão estratégica e responsável da inteligência artificial generativa pode impulsionar o negócio das empresas. De acordo com especialistas no evento, em 2025, a IA será marcada por grandes avanços tecnológicos que moldarão diversos aspectos da vida cotidiana e dos negócios. Eles acreditam que o impacto será profundo e abrangente, contudo, o sucesso da IA dependerá de como enfrentaremos os desafios éticos, de transparência e de sustentabilidade que surgirão junto com essas inovações.

*A jornalista viajou a convite da SAP

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

3ª edição do Sessões do Fim do Mundo leva a uma imersão na Patagônia chilena

3ª edição do Sessões do Fim do Mundo leva a uma imersão na Patagônia chilena (PATA Lodge, um complexo de seis hospedagens rústicas instaladas às margens do rio Futaleufú (Foto: Divulgação))

Uma semana inesquecível na Patagônia chilena com direito a muito conforto, culinária refinada e orgânica, no conceito farm to table, natureza exuberante e em companhia de um gênio contemporâneo do violão de 7 cordas, o músico gaúcho Yamandu Costa: é o que propõe a terceira edição do projeto Sessões do Fim do Mundo, idealizado pela Auroraeco, operadora de viagens de excelência em ecoturismo com 25 anos de atuação, com a proposta de unir natureza e arte e atender a um público que deseja cada vez mais alinhar sentido às suas experiências de viagem.

LEIA TAMBÉM: Nobu Hotel Los Cabos: um paraíso asiático em Cabo San Lucas, no México

Iniciado em dezembro de 2023, quanto então proporcionou um convívio íntimo com a cantora Mônica Salmaso, o projeto de viagem cultural – cujo título faz referência à região chamada de “Fim do Mundo”, localizada no extremo sul da América do Sul e nas divisas entre as Patagônias argentina e chilena – ocorre em parceria com o PATA Lodge, uma vila sustentável e lodge localizados numa fazenda orgânica às margens do Rio Futaleufu, um dos melhores do mundo para praticar rafting, caiaque e fly fishing. O local ainda conta com trilhas perfeitas para os amantes de trekking e mountain bike e acolhe um público de apenas 20 pessoas – crianças são bem-vindas – e com intensa programação entre 8 e 14 de fevereiro de 2025.

Caiaque no rio Futaleufu (Foto: Divulgação)

Destaque em abril de 2024, Yamandu Costa retornará ao PATA para protagonizar a terceira edição das Sessões do Fim do Mundo em um concerto intitulado Yamandu Íntimo. Considerando o que vivenciou no início deste ano, a expectativa do violonista é de que ocorra uma nova semana de experiências memoráveis na Patagônia chilena na companhia de seu público.

“Serão dias de música, caminhadas e de consciência em um projeto que, mais do que tudo, é um novo olhar para o mundo. A maneira como a equipe do PATA fala sobre sustentabilidade, olho no olho, é muito emocionante. E a música em torno disso faz desse lugar paradisíaco uma força única da natureza. A gente vai ter muito convívio, muitas cavalgadas e vamos descer os rios da região, que são espetaculares. Serão dias incríveis. Em fevereiro de 2025, em pleno verão, o clima estará diferente e tudo promete ser ainda mais gostoso, porque os dias se estendem até 21h”, antecipa Yamandu.

LEIA TAMBÉM: Roteiro luxuoso com direito a castelo neoclássico em Mendonza, na Argentina

Presente na segunda edição, o empresário João Paulo Altenfelder, sócio-fundador da SEI Consultoria, faz um resumo de sua imersão no projeto Sessões do Fim do Mundo.

PATA Futaleufu (Foto: Uai Turismo)

“Estar na Patagônia Verde e ter tido a oportunidade de ver um espetáculo como o de Yamandu Costa foram, para mim, dois fatos marcantes. A Patagônia é um lugar excepcional por sua beleza natural e pela simpatia das pessoas. Quanto ao show do Yamandu, foi maravilhoso, feito em uma sala pequena do PATA de forma muito íntima, onde ele pode não só mostrar sua virtuose no violão, mas, também, contar um pouco de sua história de vida e das experiências que teve, nos tornando mais próximos dele. Dois fatos que fizeram a viagem valer muito a pena”, assegura Altenfelder.

LEIA TAMBÉM: 5 motivos para visitar Campos do Jordão antes de acabar o inverno

Para reservas e conferir a programação diária da edição 2025, acesse o site.

Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Destination Wedding: 6 hotéis ao redor do mundo para realizar o casamento dos sonhos

Destination Wedding: 6 hotéis ao redor do mundo para realizar o casamento dos sonhos (Escolha um destino pelo mundo para realizar seu casamento dos sonhos (Foto: Divulgação))

Programar o casamento perfeito em algum hotel deslumbrante não é tarefa fácil, afinal são muitas opções mundo afora. Conheça hotéis na Europa, América do Sul, América do Norte e Polinésia Francesa para facilitar na sua decisão e aproveitar a chegada de estações com temperaturas mais amenas, como a primavera e o outono, para dizer o tão esperado “sim”. Confira!

LEIA TAMBÉM: Minas Gerais: terra do queijo, do torresmo… e dos vinhos!

Cerimônia típica em atol exclusivo: Polinésia Francesa

Vamos começar a citar os destinos mais lindos do mundo para este sonho se tornar realidade? Sem dúvida, falar da Polinésia Francesa é fundamental. Ao aterrissar no atol de Tetiaroa você irá se impressionar com o resort pioneiro em sustentabilidade, o magnífico The Brando. Neste hotel você celebrará o dia especial literalmente com o pé na areia de uma forma totalmente inusitada e com uma riquíssima fauna e flora ao redor. Além do cenário para lá de incrível, se prepare para viver algo mais intenso, com uma verdadeira imersão na sociedade local através de uma festa totalmente voltada para os costumes da cultura dos polinésios.

Cerimônia de casamento polinésia no The Brando (Foto: Romeo Balancourt)

Casamento em uma das ilhas mais procuradas do mundo com gastronomia de ponta: Santorini

A Grécia também é um daqueles países que sempre entram na lista das escolhas para uma data tão importante como essa. E entre tantos lugares, Santorini não pode ficar de fora ao pesquisar os mais lindos e confortáveis hotéis de luxo do mundo para a cerimônia, já que a ilha é uma das mais procuradas, tanto por sua beleza, quanto pela sua história. Ali estão localizadas algumas belíssimas propriedades da coleção luxuosa do grupo Andonis para escolher a dedo qual irá agradar mais aos noivos. Uma delas, o Andronis Boutique Hotel oferece vistas impressionantes sobre os tons de azul do Mar Egeu. O hotel traz o restaurante Lauda que é o primeiro de Oia e foi construído sobre uma rocha em 1971. Hoje, o restaurante honra sua história e oferece toda a tradição local unido à modernidade para este tão sonhado acontecimento. Você terá ainda à sua disposição deliciosos pratos liderados pelos talentosos chefs Emmanuel e George Dospras, estrelados e considerados a nova geração de chefs que reinventam a tradição com os produtos locais com muita criatividade.

Cerimônia no Andronis Boutique Hotel (Foto: Divulgação)

Celebração com arquitetura luxuosa do século XIX: Porto

A cidade do Porto, em Portugal, já é encantadora por si só, mas ao decidir organizar uma cerimônia no Vila Foz Hotel & Spa o festejo será digno de realeza e explicamos porquê. A arquitetura é pura sofisticação e o responsável por isso é Miguel Cardoso e a designer de interiores Nini Andrade Silva que fez questão de manter a essência de um edifício palaciano do final do século XIX. Claro que o clássico e o moderno se misturam, além do horizonte ser lindíssimo com vista privilegiada para o mar, onde você se sentirá em um castelo. Já a gastronomia é um show à parte, pois possui assinatura de Arnaldo Azevedo, chef estrelado pelo guia Michelin, que comanda os restaurantes Flor de Lis e Vila Foz dentro do próprio hotel, trazendo ainda mais requinte para este dia épico. Vale ressaltar que nesta propriedade apenas mini weddings são aceitos, ou seja, o destino é ideal para cerimônias bem intimistas.

Vila Foz (Foto: Divulgação)

LEIA TAMBÉM: Viva uma experiência medieval no O Castelo em São Roque

União regada a Malbec e bela paisagem: Mendoza

Aos pés da Cordilheira dos Andes na província de Mendoza está localizado o Casa de Uco Vineyards & Wine Resort. E para quem prefere oficializar o matrimônio em um lugar pertinho do Brasil o hotel é exatamente um convite para isso, sem contar que a primavera bate à porta trazendo um clima mais ameno, sendo possível a união ser ao ar livre. Esta propriedade reserva ainda gastronomia tipicamente argentina, como o assado em meio a natureza e ingredientes frescos provenientes dali mesmo: “da horta até a mesa”. Os vinhos são um detalhe à parte, afinal os rótulos são elaborados com uvas cuidadosamente selecionadas das próprias vinhas, sendo o Malbec o destaque, típico deste país. Que tal se sentir em um filme em meio a atmosfera de vinhos com seus convidados? Será inesquecível.

Cerimônia Casa de Uco (Foto: Natalia Baigorria)

Para quem busca uma grande festa aos pés da montanha: Chillán

Na cidade de Chillán, ao sul do Chile, está o hotel Termas Chillan que reserva uma deslumbrante paisagem em meio às montanhas que o cercam. Ao chegar, se surpreenda com a beleza arquitetônica de todo o ambiente assinado por Rodrigo Caldera e decoração de Ricardo Cuevas (que já foi premiado pela CASACOR Chile como o melhor decorador de spa e hotéis). Os elementos do bosque que envolvem o entorno do hotel serviram de inspiração para todos os detalhes internos. O Termas Chillan possui ainda um grande espaço para eventos com infraestrutura completa, com catering, estrutura para som de última geração, orquestra ou banda, telão, entre outros detalhes para grandes celebrações. O salão de festas tem capacidade para até 400 pessoas, o que não é nada mal para uma boda em grande estilo pelo mundo.

Termas Chillán (Foto: Divulgação)

LEIA TAMBÉM: Diversão na neve para toda família no Valle Nevado

Casório personalizado com glamour: Miami

O moderno hotel EAST Miami – que acabou de anunciar seu rebranding com nova logomarca, cores mais sóbrias e lindas e aconchegantes cabanas ao redor das piscinas – está localizado em Brickell, a área mais moderna de Miami. É o tipo de hotel que encanta qualquer casal que ama o clima e a intensidade da cidade. E o interessante é que o EAST personaliza as cerimônias a gosto do cliente, já que possui espaços de 1858 metros quadrados versáteis para eventos internos e externos. As possibilidades agradam tanto quem gostaria de trocar os votos românticos ao pôr do sol, quanto para quem procura um toque mais tradicional em um salão clássico. Com tantas facilidades, não dá para ter dúvidas de que este dia será memorável.

Cerimônia no East Miami (Foto: Uai Turismo)

Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

© 2024: Ação Sustentável | GREEN EYE Theme by: D5 Creation | Powered by: WordPress