fevereiro, 2024
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23% dos brasileiros mudaram a forma de consumo devido ao meio ambiente
A sustentabilidade tornou-se um dever não apenas civil, mas também para as empresas que almejam um futuro alinhado às crescentes preocupações ambientais da sociedade. Segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), quase um terço dos consumidores brasileiros (23%) já modificaram seus comportamentos de consumo em virtude de preocupações ambientais, sendo que 41% consideram essas mudanças como permanentes.
“A consciência ambiental não é mais apenas uma demanda dos consumidores, mas uma expectativa crescente dos próprios funcionários, que buscam trabalhar em organizações alinhadas com valores éticos e responsabilidade socioambiental. Diante desse cenário, as organizações são desafiadas a evoluir com seu público e, para isso, é fundamental engajar os colaboradores em ações de sustentabilidade”, ressalta Paulo Henrique Ferreira, supervisor da Unicebrac.
A pesquisa “Sustainable Investing: Resilience and Responsibility” (Investimento Sustentável: Resiliência e Responsabilidade) de 2021, publicada pela BlackRock, uma das maiores gestoras de investimentos do mundo, revela que 94% dos investidores institucionais e 90% dos investidores de varejo estão comprometidos com a integração de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas decisões de investimento.
Segundo a pesquisa, ao engajar os colaboradores em práticas sustentáveis, as empresas não apenas atendem às expectativas do mercado, mas também fortalecem sua cultura organizacional. Incentivar a participação ativa dos colaboradores em iniciativas sustentáveis cria um ambiente de trabalho mais engajado, alinhado com valores éticos e comprometido com a construção de um futuro melhor.
A implementação de programas de treinamento, um bom ambiente corporativo, comunicação transparente sobre práticas sustentáveis adotadas pela empresa e a criação de metas tangíveis de redução de impacto ambiental são maneiras eficazes de envolver os colaboradores nesse compromisso com a sustentabilidade. Além disso, a inclusão de incentivos e reconhecimentos para aqueles que se destacam na promoção da sustentabilidade na organização reforça ainda mais a importância dessas ações.
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Confira a programação para a criançada cair na folia em Brasília
Mesmo com pouca idade, eles têm energia de sobra. Vestidos com roupas e adereços coloridos, como exige a ocasião, os pequenos foliões estão ansiosos para brincar nos bloquinhos infantis que prometem invadir a cidade durante as festividades. A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), estima que 1,7 milhão de pessoas estejam nas ruas durante o feriadão e o pós-carnaval com alegria de sobra para celebrar.
Incluir as crianças nesses espaços é uma forma de criar memórias nos pequenos e proporcionar momentos de nostalgia para os pais que viveram o carnaval na infância. No sábado, o bloco Pintinho de Brasília, a versão mirim do Galinho, vai alegrar a criançada com o ritmo pernambucano. A folia, das 9h às 12h, no estacionamento da Matriz da Caixa, vai contar com a participação da Orquestra do Galinho e da banda infantil Cantaqui Cantacolá.
Cantar, brincar, dançar estão entre as atividades favoritas da criançada e é o que não vai faltar no bloco. A educadora física, Carolina Teixeira, 33 anos, vai levar as crianças para curtir a folia. Ela e os três filhos, Aurora, 11, Lorenzo, 9, e Maitê, 5, comemoraram o aniversário dos dois mais velhos no carnaval passado, já que a data é próxima às festas. “Além de pular bloquinhos nas ruas, fizemos o nosso em casa com os amigos mais próximos. Foi super legal”, destaca.
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Por uma coincidência, Carolina fará aniversário neste sábado. A família está ansiosa e até preparou um roteiro para não perder nenhum minuto de diversão. “Vou comemorar no domingo no Baratinha. No nosso país, essa é uma das festas mais importantes. Pessoas saem de casa para se divertir e socializar. Um momento que mistura todas as tribos e gostos. Sem contar que é super importante para a memória afetiva dos meus filhos”, acrescenta.
Tradicional bloco carnavalesco da capital, o Baratinha programou diversas atrações para a meninada, como cama elástica, mágico e escorregador. O evento também terá apresentações da banda Trem das Cores, Baratinha e Chiquita Bacana. A festa será no Parque Ana Lídia, no domingo, das 13h às 20h. A organização espera mais de 60 mil foliões nas ruas, sendo 35 mil crianças.
Os organizadores preparam os últimos detalhes para receber toda essa gente. Luiz Lima, fundador do bloco, conta que o intuito é fazer a ligação dos pais e filhos em um momento de curtição. “É um espaço para a família. Uma integração de crianças em todos os níveis sociais. Será repleto de alegria”, pontua.
Talyta Queiroz, 35, é uma das que buscam essa ligação com o filho. Mãe de primeira viagem, ela se mostra muito ansiosa para levar Heitor Barreto, de apenas 11 meses para curtir o carnaval. Na festa do ano passado, ela estava impossibilitada de ir às ruas pois estava de repouso. “Pulei de casa mesmo. O importante é não ficar de fora. Será prazeroso poder vivenciar com ele a riqueza da nossa cultura brincando, pulando e olhando o colorido das ruas. Ele não entenderá o real significado neste ano, mas sentirá, vivenciará o momento, energia e alegria”, descreve.
A moradora de Taguatinga conta que, desde que se tornou mãe, sempre buscou mostrar a Heitor o mundo e fazê-lo feliz. “Espero que a folia seja um momento de memória afetiva. O carnaval traz uma oportunidade de interação com outros pequenos. Esse contato faz com que a criança seja mais sociável, além de participar de uma experiência dinâmica e divertida, de trabalhar a imaginação, criatividade, felicidade, empatia e diversão. Vivemos em um país que, independentemente de qualquer situação, é pura alegria, principalmente nessa época do ano”, comenta.
Seguindo a programação, na segunda-feira, o Espaço Renato Russo abre alas para a folia. Das 14h às 16h, o público infantil terá acesso a oficinas de percussão e customização de máscaras, chapéus e outros adereços de cabeça, que prometem animar ainda mais os pequenos. Também haverá pinturinhas de rosto e cabelo para completar o look do carnaval. Por volta das 16h, a banda Ventoinha de Canudo entra em cena com um cortejo animado.
No mesmo dia também ocorre o bloco Vassourinhas, com concentração no Museu da República, às 16h, com desfile com a ilustre presença do Maestro Fabiano Medeiros e da Orquestra Popular Marafreboi Trazendo muito frevo, maracatu, coco, ciranda, entre outros ritmos da cultura popular brasileira. Incentivando a sustentabilidade e as boas práticas, garis uniformizados vão compor a ala especial com mestre-sala e porta-bandeira, com papa-lixos na concentração do bloco.
O Sesi Lab preparou programações especiais para as famílias curtirem a folia no próximo sábado, no domingo e na terça-feira, com a Cia Teatral Mapati, brincadeiras, pinturas de rosto e muitas músicas. Sem contar as oficinas de máscaras carnavalescas futuristas, em que os participantes farão a confecção dos adereços a partir de perspectivas tecnológicas, além de outras atrações.
O Correio Braziliense não poderia ficar de fora dessa festa. A sétima edição do CB.Folia está a postos para prestigiar o carnaval e premiar os melhores blocos de rua e foliões da capital durante os quatro dias de festa. A iniciativa busca valorizar a cultura no Distrito Federal e fortalecer a relação de pertencimento à cidade que nasceu com o jornal. “Qualquer bloco que receba o prêmio do Correio será uma conquista para todos nós, porque o que queremos é que o carnaval seja mais valorizado”, avaliou Jorge Cimas, do Mamãe Taguá.
O CB.Folia contemplará as seguintes categorias, que serão avaliadas por um júri técnico composto por jornalistas do jornal: Melhor Bloco de Rua (1º, 2º e 3º lugares), Melhor Momento, Melhor Fantasia e, a novidade da edição deste ano, Melhor Fantasia Infantil.
Os brasilienses também poderão escolher o Melhor Bloco de Rua, votando pelo site do jornal. Nesse quesito, a comissão do jornal irá aos desfiles e avaliará quatro pontos: sustentabilidade, estrutura, animação e respeito ao próximo. Quanto à Melhor Fantasia, os foliões poderão “subir” (fazer upload), no site do Correio, fotos de seus próprios trajes carnavalescos, no formato “jpeg”, tomando o cuidado de que as imagens estejam nítidas. Além disso, deverão preencher um formulário informando nome completo, e-mail e telefone de contato. A escolha abordará duas categorias: adulto e infantil. Repórteres fotográficos do veículo também captarão nas ruas poses com foliões fantasiados. Essas fotografias também entrarão na disputa, em que serão analisadas criatividade, originalidade e atualidade.
Sobre a categoria Melhor Momento, o prêmio será concedido à atitude, iniciativa ou momento que marque o carnaval deste ano no DF. A apuração do CB.Folia 2024 ocorrerá em 14 de fevereiro, após as 18h. O resultado será divulgado dois dias depois, às 16h, no auditório do edifício-sede do Correio Braziliense, no SIG, Quadra 02, Lote 340, quando será feita a entrega do Troféu CB.Folia aos blocos e foliões vencedores desta edição.
Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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Agricultores bloqueiam estradas na Espanha com tratores
Milhares de agricultores bloquearam com tratores nesta terça-feira (6/2) estradas em diferentes regiões da Espanha, em protesto contra a política agrícola europeia e a precariedade do setor.
Convocados pela’ União de Uniões’, uma federação de sindicatos agrícolas, e grupos organizados no WhatsApp, os manifestantes exigiram medidas concretas para lidar com as dificuldades que enfrentam.
Segundo a Direção Geral de Tráfego (DGT), na manhã de terça-feira foram registrados bloqueios ou congestionamentos em várias estradas, principalmente nas províncias de Zamora (noroeste), Toledo (centro), Sevilha (sul), Múrcia (sudeste) e Girona (nordeste).
“Temos motivos de sobra para protestar”, afirmou a federação no X (ex-Twitter), apontando a complexidade da política europeia e suas normas excessivamente restritivas, com preços baixos para seus produtos e uma concorrência considerada desleal por produtos estrangeiros importados dentro da UE.
O anúncio é semelhante ao dos três principais sindicatos agrícolas da Espanha, Asaja, Coag e UPA, que não participaram da mobilização nesta terça-feira, mas convocaram outras manifestações para os próximos dias.
Representantes dos três sindicatos se reuniram na sexta-feira (2) com o ministro da Agricultura, Luis Planas, que se comprometeu a “trabalhar” para resolver a crise no setor.
O encontro, entretanto, não acalmou os ânimos, e os sindicatos mantiveram a chamada para os protestos – parecidos com os realizados pelos agricultores de outros países europeus.
A ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, afirmou nesta terça-feira, na rádio pública RNE que o governo espanhol é “enormemente empático” com os agricultores, que enfrentam “fardos burocráticos” e uma seca histórica que afeta as colheitas.
“É necessário modular os objetivos de sustentabilidade europeus, a chamada Europa Verde, ao ritmo que o setor primário na Europa pede”, avaliou a ministra socialista, que, no entanto, criticou “a manipulação” política de preocupação com o setor.
O partido de extrema-direita Vox, o terceiro mais forte no Parlamento, é muito crítico do Pacto Verde europeu, que inclui medidas de transição ecológica no setor agrícola, e acusa-o de querer “destruir” a agricultura na península ibérica.
A Espanha, frequentemente descrita como a “horta da Europa”, é o principal exportador europeu de frutas e hortaliças. No entanto, o setor agrícola espanhol enfrenta dificuldades, principalmente devido à seca que assola o país nos últimos três anos.
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Agricultores bloqueiam estradas na Espanha com tratores
Milhares de agricultores bloquearam com tratores nesta terça-feira (6/2) estradas em diferentes regiões da Espanha, em protesto contra a política agrícola europeia e a precariedade do setor.
Convocados pela’ União de Uniões’, uma federação de sindicatos agrícolas, e grupos organizados no WhatsApp, os manifestantes exigiram medidas concretas para lidar com as dificuldades que enfrentam.
Segundo a Direção Geral de Tráfego (DGT), na manhã de terça-feira foram registrados bloqueios ou congestionamentos em várias estradas, principalmente nas províncias de Zamora (noroeste), Toledo (centro), Sevilha (sul), Múrcia (sudeste) e Girona (nordeste).
“Temos motivos de sobra para protestar”, afirmou a federação no X (ex-Twitter), apontando a complexidade da política europeia e suas normas excessivamente restritivas, com preços baixos para seus produtos e uma concorrência considerada desleal por produtos estrangeiros importados dentro da UE.
O anúncio é semelhante ao dos três principais sindicatos agrícolas da Espanha, Asaja, Coag e UPA, que não participaram da mobilização nesta terça-feira, mas convocaram outras manifestações para os próximos dias.
Representantes dos três sindicatos se reuniram na sexta-feira (2) com o ministro da Agricultura, Luis Planas, que se comprometeu a “trabalhar” para resolver a crise no setor.
O encontro, entretanto, não acalmou os ânimos, e os sindicatos mantiveram a chamada para os protestos – parecidos com os realizados pelos agricultores de outros países europeus.
A ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, afirmou nesta terça-feira, na rádio pública RNE que o governo espanhol é “enormemente empático” com os agricultores, que enfrentam “fardos burocráticos” e uma seca histórica que afeta as colheitas.
“É necessário modular os objetivos de sustentabilidade europeus, a chamada Europa Verde, ao ritmo que o setor primário na Europa pede”, avaliou a ministra socialista, que, no entanto, criticou “a manipulação” política de preocupação com o setor.
O partido de extrema-direita Vox, o terceiro mais forte no Parlamento, é muito crítico do Pacto Verde europeu, que inclui medidas de transição ecológica no setor agrícola, e acusa-o de querer “destruir” a agricultura na península ibérica.
A Espanha, frequentemente descrita como a “horta da Europa”, é o principal exportador europeu de frutas e hortaliças. No entanto, o setor agrícola espanhol enfrenta dificuldades, principalmente devido à seca que assola o país nos últimos três anos.
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Milhares de agricultores bloquearam com tratores nesta terça-feira (6/2) estradas em diferentes regiões da Espanha, em protesto contra a política agrícola europeia e a precariedade do setor.
Convocados pela’ União de Uniões’, uma federação de sindicatos agrícolas, e grupos organizados no WhatsApp, os manifestantes exigiram medidas concretas para lidar com as dificuldades que enfrentam.
Segundo a Direção Geral de Tráfego (DGT), na manhã de terça-feira foram registrados bloqueios ou congestionamentos em várias estradas, principalmente nas províncias de Zamora (noroeste), Toledo (centro), Sevilha (sul), Múrcia (sudeste) e Girona (nordeste).
“Temos motivos de sobra para protestar”, afirmou a federação no X (ex-Twitter), apontando a complexidade da política europeia e suas normas excessivamente restritivas, com preços baixos para seus produtos e uma concorrência considerada desleal por produtos estrangeiros importados dentro da UE.
O anúncio é semelhante ao dos três principais sindicatos agrícolas da Espanha, Asaja, Coag e UPA, que não participaram da mobilização nesta terça-feira, mas convocaram outras manifestações para os próximos dias.
Representantes dos três sindicatos se reuniram na sexta-feira (2) com o ministro da Agricultura, Luis Planas, que se comprometeu a “trabalhar” para resolver a crise no setor.
O encontro, entretanto, não acalmou os ânimos, e os sindicatos mantiveram a chamada para os protestos – parecidos com os realizados pelos agricultores de outros países europeus.
A ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, afirmou nesta terça-feira, na rádio pública RNE que o governo espanhol é “enormemente empático” com os agricultores, que enfrentam “fardos burocráticos” e uma seca histórica que afeta as colheitas.
“É necessário modular os objetivos de sustentabilidade europeus, a chamada Europa Verde, ao ritmo que o setor primário na Europa pede”, avaliou a ministra socialista, que, no entanto, criticou “a manipulação” política de preocupação com o setor.
O partido de extrema-direita Vox, o terceiro mais forte no Parlamento, é muito crítico do Pacto Verde europeu, que inclui medidas de transição ecológica no setor agrícola, e acusa-o de querer “destruir” a agricultura na península ibérica.
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Segundo a Direção Geral de Tráfego (DGT), na manhã de terça-feira foram registrados bloqueios ou congestionamentos em várias estradas, principalmente nas províncias de Zamora (noroeste), Toledo (centro), Sevilha (sul), Múrcia (sudeste) e Girona (nordeste).
“Temos motivos de sobra para protestar”, afirmou a federação no X (ex-Twitter), apontando a complexidade da política europeia e suas normas excessivamente restritivas, com preços baixos para seus produtos e uma concorrência considerada desleal por produtos estrangeiros importados dentro da UE.
O anúncio é semelhante ao dos três principais sindicatos agrícolas da Espanha, Asaja, Coag e UPA, que não participaram da mobilização nesta terça-feira, mas convocaram outras manifestações para os próximos dias.
Representantes dos três sindicatos se reuniram na sexta-feira (2) com o ministro da Agricultura, Luis Planas, que se comprometeu a “trabalhar” para resolver a crise no setor.
O encontro, entretanto, não acalmou os ânimos, e os sindicatos mantiveram a chamada para os protestos – parecidos com os realizados pelos agricultores de outros países europeus.
A ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, afirmou nesta terça-feira, na rádio pública RNE que o governo espanhol é “enormemente empático” com os agricultores, que enfrentam “fardos burocráticos” e uma seca histórica que afeta as colheitas.
“É necessário modular os objetivos de sustentabilidade europeus, a chamada Europa Verde, ao ritmo que o setor primário na Europa pede”, avaliou a ministra socialista, que, no entanto, criticou “a manipulação” política de preocupação com o setor.
O partido de extrema-direita Vox, o terceiro mais forte no Parlamento, é muito crítico do Pacto Verde europeu, que inclui medidas de transição ecológica no setor agrícola, e acusa-o de querer “destruir” a agricultura na península ibérica.
A Espanha, frequentemente descrita como a “horta da Europa”, é o principal exportador europeu de frutas e hortaliças. No entanto, o setor agrícola espanhol enfrenta dificuldades, principalmente devido à seca que assola o país nos últimos três anos.
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