maio, 2023

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Cooperativa de Enfermagem do RJ celebra semana da categoria

Cooptec distribui profissionais de Enfermagem em diversos segmentos de atuação na Saúde

Considerados os heróis da vida real durante a pandemia, os profissionais de saúde celebram, até amanhã, dia 20 de maio, a Semana da Enfermagem. As festividades começaram no último dia 12, quando se comemora o Dia Internacional da Enfermagem. Já dia 20 de maio é o Dia dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem. Essa data homenageia Ana Néri, pioneira da enfermagem no país.

E vida de muitos desses profissionais tem sido impactada pela Cooptec, a principal cooperativa de enfermagem do Rio de Janeiro, que reúne pessoal de todas as categorias de enfermagem e cuidadores de pessoas. Com uma base permanente de pessoal e outra temporária ou contratual, a entidade conta hoje, com 153 cooperados que, em conjunto, são responsáveis por milhares de atendimentos mensais.

A Cooptec fornece profissionais para hospitais, clínicas, laboratórios, empresas de home-care, farmácias, cobertura de eventos, lares de idosos e atendimentos domiciliares. Seus cooperados são responsáveis, a cada mês, por uma média de 60 atendimentos domiciliares, 1.750 atendimentos hospitalares e quase 10 mil atendimentos laboratoriais.

Num momento em que os profissionais da enfermagem lutam pela implementação do piso salarial (R$ 4.750 para enfermeiros; R$ 3.325 para técnicos de enfermagem; R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras), o fato de esses profissionais estarem reunidos em forma de cooperativa faz diferença no que diz respeito a remuneração, as condições de trabalho e, até mesmo, a qualidade de vida.

Presidente da Cooptec, Renata Carneiro revela que, no auge da pandemia, profissionais alocados nos laboratórios chegaram a realizar 200 atendimentos diários, em função da alta demanda. Contudo, a cooperativa forneceu aos seus profissionais equipamentos de proteção individual (EPIs) e realizou testes regulares, o que fez toda a diferença e garantiu a segurança nos momentos mais críticos da pandemia.

Além disso, como a cooperativa consegue pagar um pouco mais do que a média do mercado e fornecer cesta básica para seus membros, os profissionais não precisam acumular tantos plantões para obter uma renda razoável. “Hoje, para conseguir o valor proposto pelo piso salarial, muitos profissionais precisam acumular até três empregos. Desse modo, muitos emendam plantões e chegam a ficar até uma semana sem ver a sua família”, explicou Renata Carneiro.

Outro diferencial da Cooptec é a capacitação permanente que oferece aos seus integrantes, que englobam profissionais de todas as categorias da enfermagem. “Nós estamos sempre numa constante troca e nossos membros se sentem amparados. Seja no que diz respeito às questões da área de saúde, seja no âmbito do cooperativismo. Temos uma política de aprendizado constante e aprimoramento do nosso atendimento, que se estende até mesmo na orientação das famílias, no caso dos cuidadores de idosos”, acrescentou.

Em meio ao furacão, a descoberta de uma vocação – Quando ingressou no curso de Enfermagem no Senac do Rio de Janeiro, a jovem Mônica Rangel esperava realizar a vocação de trabalhar na área da saúde. Mas com formatura prevista para junho de 2020, não imaginava que iria estagiar em meio a deflagração da pandemia de Covid-19, onde a demanda por profissionais de saúde cresceu de modo exponencial.

E foi nesse momento crítico para todo o país que a técnica de enfermagem conheceu a Cooptec, onde, além de conseguir seu primeiro emprego, recebeu todo apoio técnico e psicológico para enfrentar uma extenuante rotina de trabalho. “Meu primeiro emprego veio pela Cooptec. Comecei a estagiar quando a pandemia foi deflagrada. Foi um momento duro, pois ninguém sabia do que se tratava. E o pessoal da Cooptec me deu todo apoio. Em alguns dias, cheguei a fazer mais de 200 exames PCR”, explica Mônica Rangel.

A técnica de enfermagem também revela que a oportunidade de ajudar as pessoas e participar de seu processo de cura é muito gratificante. Além disso, acrescenta a profissional, o universo do cooperativismo foi um outro horizonte que se abriu ao ingressar na Cooptec. “Já fiz vários cursos de capacitação e hoje atuo como secretária da cooperativa e participo das assembleias. No modelo cooperativista, participamos das decisões e isso faz uma diferença enorme no engajamento das equipes”, acrescentou a técnica em enfermagem.

Sobre o Sescoop/RJ − O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) tem a finalidade de promover a autogestão e difundir a cultura cooperativista. Criado em 1999, a entidade integra o Sistema S brasileiro e compõe o Sistema OCB/RJ com o Sindicato e a Organização das Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ).

O Sescoop/RJ acompanha de perto as cooperativas fluminenses, oferecendo soluções para a sustentabilidade do negócio, bem como formação profissional, promoção social e serviços aos cooperados e colaboradores.

Informações no https://rio.coop/sescoop/

Com o tema “Museus, Sustentabilidade e Bem-estar”, Fundação de Cultura realiza 21ª edição da Semana Nacional de Museus

Em 2023, a 21ª edição da Semana Nacional de Museus traz o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”, como parte do avanço de uma agenda dedicada à sustentabilidade. A abertura será no dia 15 de maio às 15h, no Auditório do Museu de Arqueologia –  MuArq, que fica na Av. Fernando Correa da Costa, 559, 1º andar, com a palestra “Repatriação e restituição de bens culturais”, com a Prof.ª Dr.ª Karine Lima da Costa, Historiadora e Museóloga.

Os eventos ocorrem nos museus do estado entre os dias 15 a 21 de maio, com ampla programação presencial e virtual. Serão palestras, oficinas, formações, exposições e mostras culturais. A programação completa pode ser conferida no site da Fundação de Cultura.

A escolha do tema, proposto anualmente pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, tem como objetivo destacar a importância dos museus como espaços que promovem o bem-estar e a sustentabilidade e apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.

O tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar” lembra-nos que os museus podem contribuir para o bem-estar das pessoas de muitas maneiras, incluindo a promoção da saúde mental, a educação e a sensibilização ambiental. Os museus ajudam a promover a inclusão social, a diversidade, a conexão com a natureza, a compreender a questão climática e amplificar a voz dos povos originários tornando-se, assim, importantes aliados na luta pela sustentabilidade a partir da sua própria concepção de “bem-viver”.

Os museus contribuem ainda com a sustentabilidade ao buscar garantir que seus edifícios e processos sejam eficientes em termos de energia e recursos, e que promovam práticas de conservação e preservação dos recursos naturais e culturais. Também trazem benefícios ao bem-estar emocional ao fornecer espaços de lazer e aprendizado onde as pessoas podem se conectar com a história, a cultura e a arte.

Durante a Pandemia de Covid-19 a produção cultural se mostrou essencial para a manutenção da saúde mental. Museus e galerias de arte, que não eram tradicionalmente considerados equipamentos de saúde pública, adaptaram-se para manter contato com seu público e promover a interação virtualmente, ajudando a reduzir o impacto do isolamento social na saúde mental das pessoas. Em alguns países os museus vêm sendo usados como terapia por meio de atividades culturais em grupo para pessoas com depressão, licença médica ou desemprego. Na presencialidade, muitos museus abriram-se extraordinariamente para defender a vida, sendo pontos de vacinação à comunidade, promovendo o bem-estar social.

Para a gerente de Patrimônio Cultural da FCMS, Melly Sena, “nesta 21ª edição da Semana Nacional de Museus vamos ressaltar o papel fundamental dos museus na contribuição para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável das comunidades, onde possuem papel fundamental como espaços que promovem a consciência, fortalecem as identidades e a participação cidadã”.

A programação estadual da 21ª Semana Nacional de Museus contará com ações nos municípios de Bataguassu. Bonito, Campo Grande, Corumbá, Costa Rica e Maracaju.

Além do MARCO (Museu de Arte Contemporânea) e do MIS (Museu da Imagem e do Som), temos participação confirmada das seguintes instituições: Museu de Arqueologia da UFMS, Museu das Culturas Dom Bosco/UCDB, Casa da Ciência e Cultura de Campo Grande, Rede de Educadores em Museus de MS, Arquivo Público Estadual de MS, Museu José Antônio Pereira, ATRIVM/UFMS, Museu Interativo Nelson Silva Soares (Costa Rica), Casa do Dr. Gabi Espaço de  Memória e Instituto do Homem Pantaneiro (Corumbá), Museu Helena Meirelles (Bataguassu), Casa da Memória Raída (Bonito) e Museu de Tecnologia Regional Domadora Anna Thereza de Lima Alves (Maracaju).

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