agosto, 2020
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Missão brasileira de ajuda enviada ao Líbano retorna ao Brasil
O ex-presidente, Michel Temer, retornou do Líbano a São Paulo neste sábado (15). Ele chefiou a missão oficial brasileira que ofereceu ajuda aos libaneses após a grande explosão no porto de Beirute, que deixou cerca de 170 mortos e mais de 4 mil feridos.
Os aviões da missão humanitária deixaram a capital do Líbano no início da tarde da sexta-feira (14), horário de Brasília, e chegaram ao Brasil neste sábado. Eles fizeram paradas técnicas na Ilha do Sal, em Cabo Verde, em Valência, na Espanha, e em Fortaleza.
Temer se reúne com premiê libanês em Beirute antes de embarcar de volta ao Brasil
A comitiva se separou em Fortaleza. Temer e o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, seguiram para São Paulo, enquanto o senador Nelson Trad e o chefe de assuntos estratégicos, Almirante Flavio Rocha, seguiram para Brasília.
Em um vídeo postado nas redes sociais, Temer disse que, após visitar o local da explosão, ficou “impactado pela tragédia, uma tristeza absoluta”. Ele informou que o governo brasileiro, junto da comunidade libanesa no Brasil, enviará outros carregamentos com ajuda ao Líbano.
O Senador Trad e o Almirante Rocha devem se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro para relatarem como foi a viagem.
Composta por Temer e mais 12 integrantes, a comitiva partiu de São Paulo na última quarta-feira (12) levando alimentos, medicamentos e insumos básicos de saúde aos libaneses.
Fizeram parte da comitiva:
Michel Temer, ex-presidente da República
Nelsinho Trad (PSD-MS), senador
Luiz Osvaldo Pastore (MDB-ES), senador
Flávio Augusto Viana Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega, secretário de Negociações Bilaterais no Oriente MédioEuropa e África do Ministério das Relações Exteriores
Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, representante do Exército Brasileiro
Paulo Antônio Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de ascendência libanesa
Elson Mouco Junior, publicitário do MDB e ex-assessor de Temer
Michael Pereira Flores
Ronaldo da Silva Fernandes
Luciano Ferreira da Sousa
Sebastião Ruiz Silveira Junior
Marcelo Ribeiro Haddad
Foto: Divulgação
CMN publica resoluções de auxílio a produtores rurais
O Diário Oficial da União traz hoje (3) resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) com medidas para ajudar produtores rurais prejudicados pelo ciclone bomba que atingiu o Sul do país e pela pandemia de covid-19.
Uma das resoluções do CMN, divulgadas na semana passada, é voltada a agricultores familiares prejudicados pelo ciclone que atingiu a Região Sul no fim de junho. Eles terão os juros do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) reduzidos. O conselho autorizou que esses produtores acessem as linhas de crédito com juros de 2,75% ao ano, as taxas mais baixas cobradas no programa.
A taxa será aplicada a todas as atividades financiadas pelo Pronaf para os agricultores familiares que vivam na região afetada pelo Ciclone Bomba.
Novos limites
O CMN elevou os limites que agricultores familiares, empreendedores rurais familiares e cooperativas de agricultores familiares podem pegar emprestados no Pronaf para industrializarem a produção. Aplicada excepcionalmente para o ano safra 2020-2021, a elevação do limite de crédito do Pronaf valerá para todo o país, não apenas para as regiões afetadas pelo ciclone.
O teto subiu de R$ 45 mil para R$ 60 mil para pessoas físicas, de R$ 210 mil para R$ 300 mil para os pequenos produtores rurais registrados como pessoa jurídica e de R$ 15 milhões para R$ 20 milhões para as cooperativas familiares.
Prorrogação
Para ajudar os produtores prejudicados pela pandemia do novo coronavírus, o CMN prorrogou as parcelas do crédito rural para as cooperativas. O vencimento das parcelas do crédito rural de custeio e de investimentos para produtores rurais, que havia sido estendido para 15 de agosto, foi transferido para 15 de dezembro.
A medida beneficia todos os produtores rurais que comprovem terem sido afetados pelas medidas de distanciamento social, inclusive agricultores familiares. Segundo o Ministério da Economia, a nova prorrogação justifica-se porque, decorridos mais de três meses, a crise econômica provocada pela pandemia continua a impactar todos os setores da economia nacional, inclusive o agropecuário.
O CMN ampliou o número de produtores que podem pedir a renegociação do crédito rural por terem sido afetados pela seca na Região Sul e pelas chuvas nas Regiões Sudeste e Nordeste no início do ano. Anteriormente, o município em que ficam as terras do produtor precisaria ter decretado situação de emergência ou de estado de calamidade pública de 1º de janeiro a 9 de abril. O intervalo foi estendido de 20 de dezembro de 2019 a 30 de junho deste ano.
Foto: Agência Brasil