Seminário debate futuro sustentável para Caatinga
No Dia da Caatinga (comemorado nesta terça-feira, 28/04), a cidade de Campina Grande, no interior da Paraíba, abriga um seminário sobre governança do uso do solo no Semiárido para debater o tema entre órgãos públicos, sociedade, organismos não governamentais, universidades, produtores rurais e pesquisadores. Ao fim do evento, que se encerra na quarta-feira (29/04), será produzido um documento, que servirá de subsídio para políticas públicas de promoção da convivência sustentável com a semiaridez. O Seminário Dia da Caatinga é aberto ao público e ocorre na sede do Instituto Nacional do Semiárido (INSA).
O Dia da Caatinga foi instituído em 2003, por meio de decreto presidencial, em homenagem ao ecólogo pernambucano Vasconcelos Sobrinho, que nasceu em 28 de abril de 1908. Professor e um dos fundadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Vasconcelos Sobrinho introduziu o estudo da Ecologia e da Desertologia como ciências na universidade brasileira.
“Estamos no Ano Internacional do Solo e juntamos esforços com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o INSA para dar sequência à Conferência sobre Governança do Solo, que aconteceu em março em Brasília”, explica Francisco Campello, diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (DCD/MMA).
QUESTÕES URGENTES
O encontro reunirá uma centena de participantes para responder às seguintes questões:
√ Como tem sido inserido o tema conservação e uso sustentável dos solos nas ações governamentais e não governamentais?
√ No Semiárido brasileiro, existem iniciativas bem-sucedidas ligadas à conservação e uso sustentável dos solos? Em caso afirmativo, como elas têm subsidiados a formulação de políticas públicas e ações não governamentais?
√ Como comunicar/sensibilizar apropriadamente a sociedade sobre a situação crescente de degradação e perda do solo?
√ Como mobilizar a sociedade em torno do uso e conservação do solo?
Junto ao DCD/MMA, organizam Seminário: o INSA; a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA); a FAO; o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA); o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); a Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (AGENDHA) e a Fundação Araripe.
Fonte: MMA