Criada em parceria com o governo da Alemanha através do banco de fomento KfW, este empreendimento reflete comprometimento com o meio ambiente e o uso de novas tecnologias para a aplicação de ideias sustentáveis.
Fonte: Consumidor Consciente
O Brasil encara uma grave crise no setor elétrico. As contas de luz não param de subir e o risco de racionamento ainda existe. Além dos brasileiros, quem sofre é São Pedro, culpado pela falta de água nos reservatórios das hidrelétricas. Mal sabe o santo – e a população – que muito do que ocasionou a crise foram decisões políticas tomadas nos idos de 2012.
A parte fácil de entender é a relação da crise com a estiagem. Basta olhar como a eletricidade é gerada no Brasil: cerca de 70% vem das hidrelétricas. Em 2014, em quase todo o País os reservatórios chegaram a níveis extremamente baixos – mais dos que os registrados em 2001, quando o Brasil viveu o apagão.
Para evitar que o País ficasse no escuro, o governo optou por acionar mais usinas térmicas. O uso constante dessas usinas poluentes e mais caras elevou o custo da energia. Para se ter uma ideia, o preço pode chegar a mais de R$ 1.000/MWh, quase sete vezes mais do que o preço das eólicas e quase cinco vezes mais do que as solares contratadas nos últimos leilões. Read More …
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) selecionou o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Região do Circuito das Águas (Cisbra), que atua na gestão de resíduos sólidos, para sediar projeto custeado pela República da Coreia, por meio de acordo de cooperação técnica firmado com o Brasil. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16/07).
Trata-se, na avaliação do MMA, de importante incentivo no sentido encontrar soluções compartilhadas entre municípios para o manejo adequado do lixo. Os recursos serão usados para desenvolver estudos, projetos e programas que contribuam com a redução, reutilização, reciclagem e destinação de resíduos sólidos, de maneira ambientalmente adequada e economicamente viável.
BOAS PRÁTICAS
“O propósito da cooperação é valorizar as boas práticas brasileiras de redução, reutilização, reciclagem e destinação adequada de resíduos sólidos, criando condições para que os consórcios possam se consolidar, ampliar e qualificar a gestão dos resíduos sólidos em seus territórios, com o engajamento do poder público e da sociedade”, disse o gerente de Resíduos Sólidos do MMA, Eduardo Rocha. Read More …
As propostas que o Brasil apresentará na 21ª Conferência das Partes (COP 21) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima deverão seguir o mesmo caminho, com metas ambiciosas, dos acordos climáticos firmados entre Brasil e Estados Unidos no último mês de junho. A informação foi dada hoje (15) pelo secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink.
Segundo ele, o Brasil é uma liderança internacional nas negociações sobre o clima e está trabalhando em alto nível político, com contribuições da sociedade acadêmica, civil, em todos os setores, para apresentar uma proposta robusta e inovadora na conferência, olhando pós-2020. “Nós demos, como disseram os americanos, um flash [uma mostra do será apresentado na COP 21]. A questão de restaurar 12 milhões de hectares [de florestas] até 2030 é uma meta muito ambiciosa, é metade da área do estado de São Paulo de reflorestamento”. Read More …
Dispositivos eletrônicos já são personagens frequentes – quase principais – no cotidiano atual da sociedade. Quantas vezes, porém, paramos para pensar sobre o impacto desses produtos no meio ambiente? Inspirada por esse quadro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou um selo ecológico para produtos eletroeletrônicos, o Colibri.
A certificação é inédita no país e pioneira em toda a América Latina. Os aparelhos certificados oferecem menor impacto ao meio ambiente, tanto com relação a substâncias tóxicas quanto ao consumo de energia – desde a matéria prima utilizada até o descarte final do produto. Para serem aprovados, são realizados diversos testes e auditorias nas instalações dos fabricantes, de acordo os padrões internacionais.
“Estamos dando mais um passo na contribuição da preservação do meio ambiente e na luta por um mundo mais sustentável. Com base em estudos nacionais e internacionais, identificamos o constante crescimento deste setor e a necessidade de termos um selo ecológico para esses produtos”, explica Antonio Carlos Barros de Oliveira, diretor adjunto de certificação da entidade. Read More …
Aproximadamente 540 residências de Florianópolis são abastecidas com energia gerada pela usina, que conta com 4,2 mil módulos instalados numa área de 8,3 mil m² e é capaz de produzir até 1,2 gigawatt-hora (GWh) por ano, abastecendo 1,8 mil pessoas. O funcionamento da usina se dá através da radiação solar sobre os painéis, que convertem esta em energia elétrica, direcionada a uma subestação coletora para ser escoada à rede elétrica local.
Criada em parceria com o governo da Alemanha através do banco de fomento KfW, este empreendimento reflete comprometimento com o meio ambiente e o uso de novas tecnologias para a aplicação de ideias sustentáveis.
Fonte: Consumidor Consciente
Além de despejar todo dia o equivalente a 5 mil piscinas de esgoto em seus rios, o Brasil desperdiça, por ano, um volume de água que corresponde a seis sistemas Cantareira. As comparações foram apresentadas, ontem (8), pelo presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. O instituto é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), formado por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país.
“A situação do saneamento no Brasil não condiz com um país que é a sétima economia do mundo”, disse aos senadores. Édison Carlos acrescentou que o desperdício anual de água equivale a R$ 8 bilhões que deixam de retornar ao saneamento básico.
Ele ressaltou que, se esses prejuízos financeiros e naturais fossem evitados, seria possível reduzir os impostos cobrados ao setor de saneamento. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou da audiência pública e disse que independentemente dos desperdícios e da crise hídrica “as empresas de saneamento viraram arrecadadoras de impostos”. Read More …
Fundos de pensão e bancos brasileiros estão expostos a bilhões de dólares de custos ambientais devido aos impactos causados pelas atividades das empresas que esses atores financiam ou investem. A integração de fatores ambientais nas decisões de financiamento pode ajudar as instituições financeiras a reduzirem esses riscos ambientais e ao mesmo tempo promover fluxos de capital para processos e produtos que respeitem o meio ambiente.
Os resultados foram publicados no relatório de “Exposição do Setor Financeiro ao Risco do Capital Natural”, elaborado pelo pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em parceria com a GIZ (Agência Alemã para a Cooperação Internacional) e a Trucost, e divulgados nesta terça-feira, 07, durante evento na Febraban.
A pesquisa quantifica, em termos financeiros, os impactos do capital natural de 45 setores de negócios no Brasil, incluindo a agricultura, cimento, produtos químicos, energia, florestas e aço. Os impactos incluem as emissões gases de efeito estufa, consumo de água, desmatamento, resíduos, água e poluição do ar. Read More …
A exploração do gás de folhelho, mais conhecido no Brasil como gás de xisto, voltou a ser debatida na Câmara dos Deputados após dois anos. A Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável discutiu no dia 2/07 o Projeto de Lei (PL) 6904, de autoria do deputado Sarney Filho (PV/MA), que suspende as autorizações desse tipo de operação pelo período de cinco anos.
Foram convidados para o debate representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Petróleo (ANP), do meio acadêmico e da sociedade civil, que analisaram a moratória de diversos pontos de vista.
A técnica de extração de gás não convencional – como é o gás de xisto – é o fraturamento hidráulico com perfuração horizontal, chamado de fracking. Trata-se de um processo onde se insere água com componentes químicos, alguns cancerígenos, no subsolo para literalmente quebrar rochas sedimentares, que liberam gás e óleo. Read More …
O Ministério Público Federal (MPF), em Volta Redonda, entrou nessa segunda (29) com ação civil pública na Justiça, pedindo a suspensão de atividades da usina da Companhia Siderúrgica Nacional, devido à falta de licença de operação desde 2012.
A alegação é que a empresa não está cumprindo com as obrigações estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 2010 com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Com isso, tem provocado danos ambientais à cidade.
Com vigência inicial de 36 meses, o termo de conduta recebeu três aditivos, e foi prorrogado até outubro deste ano. A licença de operação e recuperação, concedida em 2011 à usina, com validade de um ano, expirou em setembro do ano seguinte.
O procurador da República em Volta Redonda, Rodrigo Timóteo da Costa, disse a Agência Brasil que, como a ação está muito bem fundamentada em fatos e documentos obtidos no período de negociação com o Inea, e o período de fiscalização do instituto, acredita que a Justiça poderá conceder a liminar. “O Judiciário já está analisando. Já está nas mãos do juiz da 1ª Vara Federal de Volta Redonda, e acreditamos que a ação será julgada procedente”. Read More …
Em um ano de ações do projeto ReciclAzul, aproximadamente duas toneladas de latas de alumínio foram recolhidas pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras em seus voos e enviadas para reciclagem. Todos os cerca de 35 mil voos da companhia que chegaram ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, nos últimos 12 meses foram envolvidos na ação. A empresa é a única aérea do Brasil a contar com um projeto de reciclagem de resíduos de produtos consumidos a bordo, e que destina o valor arrecadado para ações sociais.
Com o resultado de 12 meses, a companhia contribuiu para evitar, por exemplo, que aproximadamente oito toneladas de bauxita – minério utilizado para a produção de alumínio – fossem extraídas da natureza (para produzir 1 kg, são necessários 4 kg de bauxita). Consequentemente, há redução no consumo de energia, combustível e água normalmente aplicados para este tipo de atividade. Read More …