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Com o tema “Museus, Sustentabilidade e Bem-estar”, Fundação de Cultura realiza 21ª edição da Semana Nacional de Museus
Em 2023, a 21ª edição da Semana Nacional de Museus traz o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”, como parte do avanço de uma agenda dedicada à sustentabilidade. A abertura será no dia 15 de maio às 15h, no Auditório do Museu de Arqueologia – MuArq, que fica na Av. Fernando Correa da Costa, 559, 1º andar, com a palestra “Repatriação e restituição de bens culturais”, com a Prof.ª Dr.ª Karine Lima da Costa, Historiadora e Museóloga.
Os eventos ocorrem nos museus do estado entre os dias 15 a 21 de maio, com ampla programação presencial e virtual. Serão palestras, oficinas, formações, exposições e mostras culturais. A programação completa pode ser conferida no site da Fundação de Cultura.
A escolha do tema, proposto anualmente pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, tem como objetivo destacar a importância dos museus como espaços que promovem o bem-estar e a sustentabilidade e apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.
O tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar” lembra-nos que os museus podem contribuir para o bem-estar das pessoas de muitas maneiras, incluindo a promoção da saúde mental, a educação e a sensibilização ambiental. Os museus ajudam a promover a inclusão social, a diversidade, a conexão com a natureza, a compreender a questão climática e amplificar a voz dos povos originários tornando-se, assim, importantes aliados na luta pela sustentabilidade a partir da sua própria concepção de “bem-viver”.
Os museus contribuem ainda com a sustentabilidade ao buscar garantir que seus edifícios e processos sejam eficientes em termos de energia e recursos, e que promovam práticas de conservação e preservação dos recursos naturais e culturais. Também trazem benefícios ao bem-estar emocional ao fornecer espaços de lazer e aprendizado onde as pessoas podem se conectar com a história, a cultura e a arte.
Durante a Pandemia de Covid-19 a produção cultural se mostrou essencial para a manutenção da saúde mental. Museus e galerias de arte, que não eram tradicionalmente considerados equipamentos de saúde pública, adaptaram-se para manter contato com seu público e promover a interação virtualmente, ajudando a reduzir o impacto do isolamento social na saúde mental das pessoas. Em alguns países os museus vêm sendo usados como terapia por meio de atividades culturais em grupo para pessoas com depressão, licença médica ou desemprego. Na presencialidade, muitos museus abriram-se extraordinariamente para defender a vida, sendo pontos de vacinação à comunidade, promovendo o bem-estar social.
Para a gerente de Patrimônio Cultural da FCMS, Melly Sena, “nesta 21ª edição da Semana Nacional de Museus vamos ressaltar o papel fundamental dos museus na contribuição para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável das comunidades, onde possuem papel fundamental como espaços que promovem a consciência, fortalecem as identidades e a participação cidadã”.
A programação estadual da 21ª Semana Nacional de Museus contará com ações nos municípios de Bataguassu. Bonito, Campo Grande, Corumbá, Costa Rica e Maracaju.
Além do MARCO (Museu de Arte Contemporânea) e do MIS (Museu da Imagem e do Som), temos participação confirmada das seguintes instituições: Museu de Arqueologia da UFMS, Museu das Culturas Dom Bosco/UCDB, Casa da Ciência e Cultura de Campo Grande, Rede de Educadores em Museus de MS, Arquivo Público Estadual de MS, Museu José Antônio Pereira, ATRIVM/UFMS, Museu Interativo Nelson Silva Soares (Costa Rica), Casa do Dr. Gabi Espaço de Memória e Instituto do Homem Pantaneiro (Corumbá), Museu Helena Meirelles (Bataguassu), Casa da Memória Raída (Bonito) e Museu de Tecnologia Regional Domadora Anna Thereza de Lima Alves (Maracaju).
Fotógrafo chinês vence concurso anual do Museu de História Natural de Londres
Yongqing Bao registrou a imagem de uma marmota prestes a ser atacada por uma raposa nas Montanhas Qilian.
O Museu de História Natural de Londres anunciou na terça-feira (15) os vencedores do concurso de fotos de natureza ‘Wildlife Photographer of the Year 2019’. A premiação teve mais de 48 mil inscritos e 18 premiados em várias categorias.
O principal premiado foi o chinês Yongqing Bao, que registrou uma raposa tibetana durante o ataque a uma marmota do Himalaia na reserva natural das Montanhas Qilian, na China.
Ao descrever a foto, nomeada de “O Momento”, o Museu lembra que a marmota foi surpreendida pela mãe raposa que tinha três filhotes para alimentar. As marmotas passam mais de seis meses hibernando em tocas e ressurgem na primavera, quando correm o risco de se depararem com os predadores.
Yongqing Bao é diretor e fotógrafo chefe da associação chinesa “Qilian Mountain Nature Conservation Association of China”. Também é membro da “Qinghai Photographers Association” e vice-secretário-geral da associação de fotógrafos da vida selvagem de Qinghai.
Outro contemplado com o prêmio principal, só que entre os jovens fotógrafos, foi Cruz Erdmann, que registrou na Indonésia a foto batizada de “Brilho Noturno”. Durante um mergulho noturno, ele flagrou as cores de uma lula de recife.
Fonte: G1