Desenvolvimento Sustetável

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Sustentabilidade e Representatividade moldam um novo olhar sobre a Moda

A colunista de moda do jornal O Celeiro, Ana Kantovick, bateu um papo descontraído sobre novas tendências de mundo.

Empreendedora de inovação e sustentabilidade, Ana Kantovick divide seus conhecimentos sobre estilo e imagem semanalmente na coluna de moda do jornal ‘O Celeiro’ descontruindo os mitos e tornando a moda mais acessível a todos. Com um projeto promissor em andamento ela está empenhada em difundir um conceito consciente sobre o assunto. Na Live realizada pelo jornal O Celeiro, do dia 24, ela conversou com a jornalista Priscila Nascimento sobre esse novo olhar que está moldando o jeito de ver e fazer a moda propiciando um ambiente agregador que exalta a diversidade. Advogada por formação, foi no empreendedorismo que Ana se encontrou e tem se dedicado a projetos de sustentabilidade. Desmistificando a ideia de que a moda é fútil e desnecessária, ela explica que a moda carrega uma história e por meio dela é possível perceber a evolução dos tempos. “No caso da moda existe aquela imagem atrelada ao consumo, então criou-se esse preconceito de que tudo que está relacionado a moda é fútil. Não é verdade. A moda é um instrumento de auto estima e traz um conceito histórico rico. A maneira como as pessoas se vestiam conta a história de uma época. A moda é uma maneira de comunicar”, afirmou.

Porém, Ana admite que existe o lado ruim deste nicho que estabeleceu padrões e escravizou homens e mulheres, fato que faz com que muitos também enxerguem a moda de forma negativa. No entanto, uma nova visão sobre a moda tem modificado e a tornando mais sustentável e consciente. Algumas empresas tem percebido que as pessoas não são robôs, mas são seres humanos e merecem ter sua individualidade respeitada e valorizada.

Confira os pontos autos desta entrevista.

SUSTENTABILIDADE

Ana define a moda como o conjunto de informações, opiniões que direcionam uma sociedade, e lembra que muitos nomes surgiram nesse cenário e foram responsáveis por lançar tendências tornando-se referência neste universo. Por muitos anos as pessoas eram influenciadas pela moda e aceitavam tudo que era imposto, mas aos poucos as pessoas se tornaram mais conscientes e mais exigentes, cobrando uma nova postura das empresas. Neste interim surgiu o conceito de moda sustentável que prega o consumo consciente, uma temática que deve ser incentivada, pois é uma maneira de contribuir para o futuro. “Quando se fala em moda sustentável as pessoas imaginam algo que se preocupa apenas com ecologia, mas não é o caso. Quando a gente fala sobre sustentabilizar a cadeia da moda a gente abrange muitas coisas como representatividade, economia, mercado e também as questões ambientais. A sustentabilidade é mais que uma tendência, é uma necessidade. As pessoas estão entendendo que sua atitude vai refletir amanhã. Esse mercado está em crescimento. Temos muito que avançar neste sentido. Temos grandes empresas no mercado sustentável e é algo que está crescendo no Brasil.

Tanto o mercado quanto as pessoas deveriam aumentar em conhecimento sobre este assunto para exigir um posicionamento das empresas. “Quem controla o mercado é o consumidor. Hoje existe um ‘marketing verde’, que são empresas que querem transparecer uma imagem sustentável e ambiental, mas se for investigar na raiz na verdade não é assim. Os consumidores devem investigar o que as marcas fazem. Não confiem apenas no marketing. Não se interessar sobre isso é não se interessar no meu futuro. As pessoas precisam ter um nível de preocupação com isso que mostre preocupação consigo e com outros. Este é o momento para reflexão e para buscar informações seguras e fazer boas escolhas”, aconselhou Ana.

REPRESENTATIVIDADE

“Todas as pessoas devem se sentir encaixadas neste mercado. A moda tem de ser humanizada”, afirmou a empresária recordando que por anos viveu-se a ‘ditadura do manequim’, fato que contribuiu para a exclusão de pessoas que não tinham o corpo como os das modelos de passarela. Mais uma vez foi preciso o tempo passar para reconhecer que este modelo foi e é cruel. Felizmente, as pessoas tem ganhado voz para combater este mercado opressor. “Este modelo escraviza até hoje as pessoas. Temos que nos lembrar que não precisamos nos encaixar em lugar nenhum. Os produtos são feitos para pessoas, não para robôs padronizados, ou manequins. A partir do momento que as pessoas vão se empoderando elas vão contra essa ditadura que prega que todos tem de ser iguais. As pessoas estão acordando e movimentando o mercado neste sentido”, defendeu Ana.

A questão da conscientização neste sentido deve abranger a todos, conforme opinou Ana ao abordar a responsabilidade coletiva e individual para combater esta padronização. “Devemos pensar na auto responsabilidade: Será que eu aceito tudo o que me é imposto? Existe a minha responsabilidade perante os outros, a maneira que eu me comporto com quem é diferente de mim. Eu não posso me comportar de maneira excludente. E as empresas devem se responsabilizar com a mensagem que passam. As pessoas precisam aprender a se amar, se aceitar e não devem permitir serem moldadas”, declarou Ana, incentivando as pessoas a se olharem, se conhecerem e reconhecerem seu valor.

Curiosidade

Por que as modelos eram tão magras? “Acredita-se que que quando os desfiles começaram a acontecer era mais prático e fácil produzir peças do mesmo tamanho, seguindo um padrão, por isso as modelos deveriam ter o mesmo tipo físico para que as roupas não precisassem de ajuste. O problema foi que isso gerou nas mulheres que estavam fora de padrão a sensação de que elas não pertenceriam aquele grupo”.

*Reportagem publicada no jornal ‘O Celeiro’, Edição 1633 de 02 de Julho de 2020.

O que muda com as novas metas de sustentabilidade para remuneração na Vale

A mineradora traçou objetivos ambiciosos para reconquistar a confiança dos investidores, mas o horizonte ainda se mostra desafiador

 

A Vale criou recentemente novas metas de sustentabilidade e governança para balizar a remuneração de seus executivos, em mais um movimento para reconquistar a confiança dos investidores – que por sua vez estão aumentando as cobranças neste sentido. Embora a mineradora venha apresentando resultados robustos, mesmo em tempos de pandemia do novo coronavírus, o ambiente continua desafiador para seus planos de longo prazo.

Na terça-feira, 12, o fundo soberano da Noruega anunciou a exclusão da Vale de seus investimentos “após uma avaliação do risco de contribuição para danos ambientais graves”, resultado de “repetidas violações de barragens”.

Para especialistas, o anúncio do banco central norueguês é apenas reflexo de um movimento que vem crescendo e veio para ficar: a cobrança por melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) das empresas.

“Quando um sistema de metas de ESG é criado, com previsão de prêmio ou punição, a chance é maior de enraizar essa nova cultura”, afirma Luiz Marcatti, presidente da Mesa Corporate Governance, consultoria especializada em governança corporativa.

Ele pondera, entretanto, que não só a mineradora precisará cumprir as suas metas, mas o investidor terá que cobrá-las. “Todas as empresas que adotarem essa postura terão uma enorme lupa sobre elas.”

De acordo com a Vale, 12% da remuneração total dos executivos agora está vinculada a métricas de ESG. Os compromissos para 2030 também foram revisados, com metas mais “ambiciosas”, conforme informou a companhia.

Entre elas, estão carbono neutro até 2050 – alinhado ao acordo de Paris – e 100% de autoprodução de energia limpa globalmente.

Com metas claras, os investidores tendem a cobrar a empresa para entregar uma operação mais sustentável do ponto de vista ambiental e de governança. Também poderão exigir que a companhia faça tudo que estiver ao seu alcance para evitar novos desastres como os de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, sob pena de redução drástica de gratificações. Isso significa, é claro, muito menos lucro.

“O mercado está entendendo que não adianta só lucrar e não ser sustentável”, afirma Pedro de Marco, analista especializado em commodities da gestora Reach Capital. Segundo ele, os investidores estão cobrando muito mais a adoção de práticas de ESG, porém, este ainda não é um consenso, especialmente na indústria extrativa.

“Na mineração, adotar metas claras de ESG é um caminho inovador, a Vale está subindo a barra em seu setor”, diz. O analista lembra que suas principais concorrentes – Rio Tinto, BHP e Fortescue – não definiram claramente números e metas na área, o que coloca a mineradora brasileira em destaque nas práticas de ESG.

O analista pondera, entretanto, que a gestão precisa concentrar esforços para entregar essas metas. Marcatti corrobora. “Depois de Brumadinho, ficou claro que as mudanças propostas pela Vale para evitar desastres como o de Mariana eram cosméticas. Quando a companhia crava metas de remuneração, trata-se de uma mensagem forte ao mercado de que ela quer mudar, só precisa cumprir.”

Desconto
Embora a Vale deva continuar enfrentando diversos obstáculos para reconquistar a plena confiança do mercado, analistas avaliam que as ações da mineradora continuam baratas.

A mineração está amplamente ligada ao desempenho da economia global, especialmente da China, que representa metade da demanda do setor e da Vale. Com a retomada gradual da economia chinesa, os preços do minério de ferro têm subido nas últimas semanas e superaram a casa dos 90 dólares por tonelada nesta quarta-feira, 13. Uma ótima notícia para a companhia.

Neste cenário, as ações da mineradora brasileira fecharam em alta nesta quarta, mas ainda longe do valor de antes do desastre de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019.

Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, observa que depois da pandemia do coronavírus as empresas estão buscando liquidez. “A situação da Vale está muito confortável, principalmente em relação ao caixa, uma vez que a empresa acabou não pagando dividendos depois de Brumadinho.”

Apesar das cifras expressivas envolvendo desembolsos e provisões para passivos do desastre, o caixa da companhia, hoje, lhe compete vantagem, avalia Cantreva. “As ações da companhia estão baratas, mas esse ajuste só deve acontecer quando tivermos uma visibilidade melhor da economia global.”

Para ele, as iniciativas de ESG da mineradora serão importantes principalmente porque este movimento só deve crescer no mundo e, quanto mais a Vale demorar para se adaptar a esses novos padrões, mais tempo a ação vai ficar descontada. “O número de investidores que cobram metas de ESG só aumenta e a Vale precisa começar a tomar atitudes a partir de agora.”
Fonte: Exame

Governo libera o registro de 22 agrotóxicos genéricos para uso dos agricultores

São 19 pesticidas químicos e 3 são produtos biológicos, normalmente utilizados na produção orgânica. São 150 registros no ano.

 

O Ministério da Agricultura publicou nesta terça-feira (12) a liberação de mais 22 agrotóxicos para o uso dos agricultores. No dia 27 do mês passado, o governo havia autorizado outros 16 pesticidas para que a indústria possa formular novos produtos. Na soma, são 150 novas autorizações neste ano.

Segundo o governo, todos esses princípios ativos, ou seja, a base do agrotóxico, já estavam liberados no país, são os chamados “produtos formulados equivalentes”.

Na publicação desta terça, sã 19 produtos químicos e 3 produtos biológicos, normalmente utilizados na agricultura orgânica.

Pela legislação brasileira, tanto produtos biológicos utilizados na agricultura orgânica quanto químicos utilizados na produção convencional são considerados agrotóxicos.

Novo método de divulgação

Neste ano, o governo alterou o método para anunciar a liberação de agrotóxicos. Até 2019, o Ministério da Agricultura divulgava a aprovação dos pesticidas para a indústria e para os agricultores no mesmo ato dentro do “Diário Oficial da União”.

A série histórica de registros, que apontou que 2019 como ano recorde de liberações, levava em conta a aprovação dos dois tipos de agrotóxicos: os que vão para indústria e os que vão para os agricultores.

Em nota, o Ministério da Agricultura explicou que a publicação separada de produtos formulados (para os agricultores) e técnicos (para as indústrias) neste ano tem como objetivo “dar mais transparência sobre a finalidade de cada produto”.

“Assim, será mais fácil para a sociedade identificar quais produtos efetivamente ficarão à disposição dos agricultores e quais terão a autorização apenas para uso industrial como componentes na fabricação dos defensivos agrícolas”, completou o ministério.

Como funciona o registro

O aval para um novo agrotóxico no país passa por 3 órgãos reguladores:

Anvisa, que avalia os riscos à saúde;
Ibama, que analisa os perigos ambientais;
Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos.

Tipos de registros de agrotóxicos:

Produto técnico: princípio ativo novo; não comercializado, vai na composição de produtos que serão vendidos.
Produto técnico equivalente: “cópias” de princípios ativos inéditos, que podem ser feitas quando caem as patentes e vão ser usadas na formulação de produtos comerciais. É comum as empresas registrarem um mesmo princípio ativo várias vezes, para poder fabricar venenos específicos para plantações diferentes, por exemplo;
Produto formulado: é o produto final, aquilo que chega para o agricultor;
Produto formulado equivalente: produto final “genérico”.
Fonte: G1

COVID-19: ONU pede retomada da assistência ao desenvolvimento de países mais pobres

Enquanto os governos lutam para lidar com a pandemia da COVID-19, bilhões de pessoas que vivem em países à beira do colapso econômico estão sendo ameaçadas ainda mais por uma crise de dívida iminente, de acordo com um novo relatório da ONU divulgado na quinta-feira (9).

Para mitigar esse risco, o relatório pede, entre outras coisas, a suspensão do pagamento da dívida dos países menos desenvolvidos e de outros países de baixa renda; fortalecimento da rede global de segurança financeira; e reversão do declínio da assistência oficial ao desenvolvimento.

Enquanto os governos lutam para lidar com a pandemia da COVID-19, bilhões de pessoas que vivem em países à beira do colapso econômico estão sendo ameaçadas ainda mais por uma crise de dívida iminente, de acordo com um novo relatório da ONU divulgado na quinta-feira (9).

Em seu relatório, a Força-Tarefa Interinstitucional para Financiamento ao Desenvolvimento, liderada pelas Nações Unidas, explora os passos que os governos devem adotar para evitar a sobrecarga da dívida e enfrentar o estrago econômico e financeiro causado pela pandemia.

“A comunidade global já estava ficando para trás nos esforços para acabar com a pobreza, tomar medidas climáticas e reduzir as desigualdades”, disse a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed. “Temos uma chance de reconstruir melhor juntos para as pessoas e para o planeta”.

Com recomendações baseadas em pesquisas e análises conjuntas de mais de 60 agências da ONU e instituições internacionais, o Relatório de Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável 2020 delineia medidas para lidar com o impacto da recessão global e da turbulência financeira – particularmente nos países mais pobres do mundo.

Países menos desenvolvidos

A crise da COVID-19 abalou os mercados financeiros globais com pesadas perdas e intensa volatilidade, o que levou os investidores a retirar cerca de 90 bilhões de dólares dos mercados emergentes – a maior retirada já registrada.

Particularmente alarmante para muitos países menos desenvolvidos é a perspectiva de uma nova crise da dívida.

Para mitigar esse risco, o relatório pede, entre outras coisas, a suspensão do pagamento da dívida dos países menos desenvolvidos e de outros países de baixa renda; fortalecimento da rede global de segurança financeira; e reversão do declínio da assistência oficial ao desenvolvimento.

“Estamos longe de ter um pacote global para ajudar o mundo em desenvolvimento a criar condições para suprimir a doença e enfrentar as dramáticas consequências em suas populações”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante o recente lançamento de seu relatório sobre o impacto socioeconômico da COVID-19.

“O que é necessário é uma resposta multilateral de larga escala, coordenada e abrangente, que atinja pelo menos 10% do PIB global”, acrescentou.

Medidas atrasadas

Além da resposta imediata à crise, a pandemia de coronavírus deve levar à implementação de medidas há muito esperadas rumo ao caminho do desenvolvimento sustentável e de tornar a economia global mais resistente a choques futuros.

Para fazer isso, o relatório recomenda acelerar o investimento em infraestrutura resiliente; fortalecimento das proteções sociais; aprimorando estruturas regulatórias; e fortalecer a rede internacional de segurança financeira e a estrutura para a sustentabilidade da dívida.

Ao destacar lacunas, novos desafios e riscos, a crise atual também fornece um exemplo oportuno do potencial das tecnologias digitais.

Como os bloqueios e o distanciamento físico se tornaram a norma, as ferramentas de comunicação digital ajudaram a manter as pessoas conectadas e forneceram plataformas online para as crianças continuarem seus estudos.

Mas muitos trabalhadores da chamada “economia dos bicos”, dominada pelas empresas iniciantes do setor de serviços, estão mal protegidos contra as perdas de renda em uma recessão. O financiamento para o desenvolvimento sustentável de 2020 aborda essas lacunas e outras oportunidades e desafios do financiamento digital.

“Apenas uma resposta coletiva, inspirada em responsabilidade e solidariedade compartilhadas, será suficiente para enfrentar os desafios sem precedentes da pandemia de COVID-19”, disse Liu Zhenmin, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Sociais e presidente da Força-Tarefa que emitiu o relatório.

“Governos, parceiros de desenvolvimento, setor privado e outras partes interessadas devem trabalhar juntos para combater o COVID-19 e apoiar todos os esforços para lidar com seus impactos sociais e econômicos”, destacou.
Fonte: Nações Unidas

Sustentabilidade: como essa tendência impacta os negócios?

A preocupação e o cuidado com o planeta está além do que se vê. Diante de um mundo digital, para muitos, a natureza poderia ficar em segundo plano. Mas não funciona dessa forma, afinal, a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade já faz com que a população repense suas escolhas.

Ao menos é o que demonstra a pesquisa realizada Toluna, empresa de estudos com consumidores, em conjunto com a FGV, Fundação Getúlio Vargas: 75% das pessoas mudaram, de alguma forma, seus hábitos de compras e de utilização, visando impactar o planeta de maneira positiva – e demonstrando a sua preocupação com o assunto.

Diante de um cenário tão expressivo, empreendedores buscam formas de responder aos anseios de uma tendência que, sem dúvidas, veio para ficar. “Sabemos que um dos grandes problemas do planeta é a produção de lixo, principalmente plásticos de uso único”, diz Caique Pedrilli, CEO da Hakuna Matata Brindes.

Caique segue dizendo que viu nesse problema uma oportunidade: criar brindes sustentáveis. “Sabemos que o Marketing é presente na vida das empresas. Isso inclui brindes para eventos e campanhas pontuais. Por que, então, não levar o nome da própria empresa atrelada a uma causa?”, questiona.

Sabendo que hoje as marcas oferecem muito mais do que apenas serviços ou produtos – e acabam por representar lifestyles -, Caique entendeu que expressar a preocupação com o meio ambiente por meio dos brindes podia ser uma ótima opção.

Linha sustentável

Para atender empresas, ajudar no posicionamento e agradar a todos que receberão determinado brinde, a Hakuna Matata apostou em uma linha voltada para a sustentabilidade. Abaixo, Caique lista alguns dos itens que compõem essa lista.

Canudo de metal

Com alta resistência, o canudo de metal inox é a opção perfeita para presentear nesse verão. “Temos esse brinde na opção reta e curva. Além de muita resistência e durabilidade, o canudo vem em um kit com case e escovinha para higienização”, aponta.

Squeeze

Para evitar o uso de garrafas plásticas, as squeezes são uma ótima opção. Disponíveis em diversas cores e modelos, a garrafa reutilizável garante um brinde efetivo e que vai acompanhar aquele que a ganhou em todos os lugares.

Copo retrátil

Para aqueles que acreditam que as Squeezes são boas, mas não atendem todos os tipos de bebida, existe a opção dos copos retráteis.

Levando em conta que apenas no Brasil são consumidos 720 milhões de copos descartáveis diariamente, segundo dados da ABRELPE, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos, essa é, sem dúvidas, uma ótima opção de brinde. “Eles são fáceis de carregar, pois não ocupam espaço. É um brinde que agrada a todos”, finaliza Caique.

Brindes para todos os momentos

Criada no início de 2018, a Hakuna Matata Brindes nasce da paixão de seu CEO, Caique Pedrilli, pelo mundo dos brindes.

Em menos de três anos, a empresa já cresceu mais de 800% quando o assunto é faturamento e já conta com mais de 20 colaboradores. Saiba mais: www.hakunamatatabrindes.com.br
Fonte:Terra

BKO Wave em Rio Preto traz apartamentos de alto padrão e condomínio sustentável

Projeto une tecnologia e sustentabilidade numa região promissora da cidade. Apartamentos têm de 48 m² a 81 m², além de opções de plantas duplex a partir de 100 m².

Imagine morar em um apartamento espaçoso, localizado numa região valorizada e ainda contar com um condomínio com certificação sustentável. Realizar esse sonho é possível graças ao BKO Wave, novo empreendimento de alto padrão lançado em São José do Rio Preto (SP) pela BKO Incorporadora e Construtora, que atua há mais de 34 anos no segmento imobiliário em todo o país.

Mais do que uma incorporadora e construtora, a BKO é uma empresa que acredita na união da tecnologia, sustentabilidade e customização. Por isso, o BKO Wave SJRP é um empreendimento diferenciado, que trará um conceito totalmente novo quando se trata de qualidade de vida, a começar pela localização do prédio, ao lado do Shopping Iguatemi, com fácil acesso às principais rodovias e avenidas de Rio Preto.

Os apartamentos de alto padrão foram pensados para se adaptar às necessidades do morador. São plantas de 48 m², 70 m² e 81 m², com 1 e 2 dormitórios, e duplex de 100 m² e 149 m², com opções de 2 e 3 dormitórios. Todas as unidades possuem varandas amplas, estrutura para automação e tomadas USB nos quartos.

O projeto, que possui o selo AQUA de construção sustentável, valoriza o aproveitamento da iluminação natural, combinada às áreas verdes do empreendimento. Como a sustentabilidade é um dos pilares da incorporadora, o BKO Wave SJRP contará com iluminação LED nas áreas comuns, aquecimento solar, coleta seletiva e telhado verde, o que irá gerar muita economia para os moradores e benefícios para o planeta!

A área de lazer do condomínio em Rio Preto é composta por uma estrutura completa e equipada, com wi-fi, academia, piscina semiolímpica, áreas verdes, bicicletário e salão de festas, com churrasqueira e forno de pizza. Os moradores poderão desfrutar de todas essas comodidades com segurança, pois o empreendimento vai contar com portaria 24 horas e controle de acesso biométrico.

Investimento rentável

Para quem procura um imóvel para investir, o BKO Wave SJRP também é uma excelente opção, já que está localizado em uma região de Rio Preto que está em franca expansão, com grande valorização imobiliária e de acesso fácil, além de ser um empreendimento de alto padrão, construído pela BKO Incorporadora, uma empresa premiada com muitos anos de experiência.

Tour 360º online

A construtora entregará o empreendimento BKO Wave SJRP já no primeiro semestre de 2021.

Sobre a BKO Incorporadora

Fundada em 1986, a BKO Incorporadora e Construtora atua no mercado imobiliário desenvolvendo edifícios comerciais e residenciais de médio e alto padrão em São Paulo. Sorocaba, Campinas, Limeira, Jundiaí, Americana, São José do Rio preto, Santos e na região Sul do País. Ao longo de seus 34 anos, a BKO entregou mais de 2 milhões de m² e tem aproximadamente 115 mil m² em execução.
Fonte: G1

Banco do Brasil inaugura primeira usina própria de energia solar

O Banco do Brasil (BB) tornou-se a primeira instituição bancária do país a ter a própria usina de energia solar com o objetivo de abastecer as próprias agências. Com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh), o BB inaugurou, na última quinta-feira (12) a usina de energia solar de Porteirinha, no norte de Minas Gerais.

Licitada pelo banco e construída pela empresa de energia EDP, a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências no estado, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões em 12 anos. O local tem 19 mil painéis solares concentrados em 20 hectares, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio mensal de 2.400 kWh.

A energia produzida entra no sistema da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A distribuidora usa essa energia em sua rede e devolve o serviço como crédito na conta de luz do Banco do Brasil. Segundo a instituição financeira, o empreendimento permitirá a redução de 58% na conta de energia das agências em Minas Gerais e diminuirá a emissão de dióxido de carbono em 1 mil toneladas por ano, o equivalente ao plantio de cerca de sete 7 mil árvores.

Até o fim de 2021, o BB pretende inaugurar mais seis usinas solares próprias, uma nova instalação em Minas Gerais. Os demais empreendimentos ficarão em Goiás, no Pará, na Bahia, no Ceará e no Distrito Federal. Quando concluídas, as sete unidades fornecerão 42 GWh de energia por ano, semelhante ao consumo de 17,5 mil residências, deixando de emitir cerca de 3 mil toneladas anuais de dióxido de carbono. Isso representa o plantio de aproximadamente 19 mil árvores.

Mercado

Atualmente, a capacidade instalada de energia solar no Brasil tem potência de 3,45 gigawatts (GW), somando grandes usinas e os micro e minigeradores distribuídos em todo o país. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 2,26 GW em geração centralizada e 1,19 GW no segmento distribuído.

O estado de Minas Gerais lidera o ranking de geração de energia fotovoltaica no Brasil, seguido do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Desde 2012, já foram investidos R$ 8,4 bilhões em projetos com essa fonte no país. No ano passado, foram abertos 92 novos postos de trabalho por dia, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que estima em 100 mil o número atual de empregos gerados pelo segmento.

Sustentabilidade corporativa

O Banco do Brasil lançou seu plano de sustentabilidade ambiental em 2004, com revisão a cada dois anos. Em 2019, a instituição passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova York, índice que reúne empresas com as melhores práticas na área em todo o mundo. No início do ano, a instituição recebeu o prêmio de empresa brasileira mais sustentável no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O banco é listado entre empresas com práticas sustentáveis pela Bolsa de Valores de Londres. Há 15 anos, o BB integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, a bolsa de valores brasileira.

Fonte: Isto é

Mais 20 empresas aderem ao Pacto de Mobilidade Empresarial

Bicicleta em Lisboa, Portugal!

Redes de partilha de bicicletas, promoção de trabalho remoto e atribuição de passes mensais gratuitos de transporte coletivo são algumas das medidas que as empresas podem adotar.

Mais 20 empresas aderiram ao Pacto de Mobilidade Empresarial para a cidade de Lisboa, um compromisso conjunto promovido pelo BCSD Portugal, pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) e pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). Juntam-se a outras 57 empresas e instituições que já tinham aderido ao Pacto.

O Pacto de Mobilidade Empresarial tem como objetivo contribuir para uma mobilidade mais sustentável, em Lisboa, através de medidas concretas que promovam a mobilidade na cidade, primeiro através da criação de condições para adoção de novos comportamentos e de novas soluções pelas empresas e pelos seus colaboradores, mas também através do alargamento destas medidas a fornecedores e clientes.

As empresas e instituições aderentes comprometem-se a adotar medidas para que a cidade de Lisboa tenha um sistema de mobilidade mais seguro, acessível, ecológico e eficiente.

Alguns exemplos destas iniciativas são a criação de redes de partilha de bicicletas, a promoção de trabalho remoto, o aumento do número de veículos elétricos em frotas de uso privado e operacional, a instalação de balneários para promover a utilização da bicicleta com meio de transporte e a atribuição de passes mensais gratuitos de transporte coletivo para os colaboradores.

As 20 novas empresas que aderiram ao pacto sãADL Automotive; Apcer; Avenue; Axians; BMW Portugal; Delta Cafés; DXC Technology; Eureka Coworking; FREE NOW; Glovo; Grupo BEL; Jerónimo Martins; Kapten; Lime; Power Dot; Prio; RFF & Associados – Sociedade de Advogados, SP, RL; Sociedade Ponto Verde; Trivalor; Wyze Mobility.

Estas empresas juntam-se a outras 57 que em dezembro já tinham aderido ao Pacto: Accenture; Acciona; Adene; ANA – Aeroportos de Portugal; Arcadis; Banco Atlântico Europa; Barraqueiro Transportes; BNP Paribas; Brisa; Caetano Auto; Carris; Circ; Crédito Agrícola; CTT; DECO; Deloitte; DHL Express Portugal; DPD; Eaton; eCooltra; EDF Renewables Portugal; EDP; Efacec; El Corte Inglês; EMEL; Epal; EY; Fujitsu; Fundação Salesianos; Galp; Grupo Ageas Portugal; Grupo Pestana; Hertz; IKEA Portugal; Imprensa Nacional Casa da Moeda; Infraestruturas de Portugal; Kia Portugal; Logistema; Lojas Francas de Portugal, S.A.; Loyal Advisory; Mercedes-Benz Portugal; Metropolitano de Lisboa E.P.E.; Millennium bcp; Nissan Portugal; PwC; Repsol; Rodoviária de Lisboa; Santander; Schneider Electric; SGS Portugal; Siemens; Siva; Tecnoplano; TIS; TramGrid; Uber e Vodafone.

De acordo com João Wengorovius Meneses, secretário-geral do BCSD Portugal, “é tempo de agir. O Pacto de Mobilidade Empresarial fornece às empresas colaboração, inovação e metas ambiciosas. Esses são os meios que nos ajudarão a alcançar a nossa visão de cidades sustentáveis”.

Fonte: Diário de Notícias

Após 20 anos, pesquisa da UFMG, dona da maior coleção arqueológica antártica do mundo, é cortada do Proantar

A nova estação brasileira na Antártica foi inaugurada nesta quarta-feira pela Marinha

Arqueólogos não vão usufruir da nova Estação Antártica Comandante Ferraz, inaugurada nesta quarta-feira (15). Investimentos foram reduzidos a um décimo da previsão inicial.

O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Andrés Zarankin costumava tomar um café na antiga Estação Antártica Comandante Ferraz, que pegou fogo em 2012, antes de sair em expedição. Agora, ele teme não conhecer a nova estrutura inaugurada nesta quarta-feira (15) porque sua pesquisa foi cortada do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

Zarankin coordena um estudo que pode reescrever a história do continente gelado. A equipe dele tenta provar que o homem chegou à Antártica muito antes das expedições de europeus no século XIX e início do século XX.

Segundo o pesquisador, a UFMG tem hoje a maior coleção de objetos arqueológicos antárticos do mundo no laboratório do Departamento de Arqueologia. Porém, não há recursos para mantê-la e a situação é dramática.

“A coisa que mais me incomoda é que o nosso projeto foi cortado em um momento que alcançamos o máximo de amadurecimento tanto a nível teórico como a nível metodológico e técnico”, disse ele que visita a Antártica há mais de 20 anos.

A pesquisa já escaneou 70% dos sítios arqueológicos e o material, em 3D, está disponível na internet a estudiosos de todo mundo. A ideia era chegar aos 100% em dois anos.

“Para mim é o resultado de políticas públicas de marginalização das ciências sociais e ciências humanas”, falou Zarankin que teve recursos negados depois que o projeto dele foi cortado em uma banca de avaliadores formada por especialistas em outras ciências.

Em 2017, por exemplo, os pesquisadores encontraram restos de sapatos e garrafas de vinho e cerveja que provavelmente foram deixados ali por caçadores de focas, baleias e leões-marinhos do fim do século XVIII.

Agora, com os cortes sistemáticos de bolsas como a do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o investimento caiu para um décimo do que era originalmente, segundo o professor. A pesquisa vai continuar na Terra do Fogo, na Patagônia, longe dos sítios arqueológicos da Antártica, fontes principais do estudo.

O investimento na nova Estação Comandante Ferraz foi de US$ 99,6 milhões (cerca de R$ 400 milhões). E vai abrigar 64 profissionais do Proantar. Nenhum deles faz parte da equipe coordenada por Zarankin.

Eles costumavam acampar em vários pontos do continente gelado e chegavam a usar a antiga estação como base para tomar pelo menos um cafezinho. “Agora nem isso”, disse ele.

Em 2019, o CNPq operou durante mais de dez meses com um déficit orçamentário de cerca de R$ 300 milhões, devido ao corte da verba entre 2018 e 2019. Um reforço orçamentário de R$ 250 milhões só foi liberado no fim de outubro, para garantir o pagamento mensal a quase 80 mil bolsistas.

Fonte: G1

Transformer ecológico: Xiaomi lança bibicleta elétrica dobrável

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Sair por aí com uma bicicleta elétrica na sua mochila é uma ideia e tanto. Com isso em mente, a Xiaomi apresentou há pouco tempo o Himo H1 — um veículo motorizado que, inspirado nos Transformers, pode se dobrar e adotar um formato versátil para o dono carregar por aí.

Até o momento, o veículo está disponível somente na China e o preço pode variar entre US$ 700 a US$ 800 por lá. O Himo H1 não conta com pedais e traz com um motor de 180 watts. Ele pode atingir até 18 quilômetros por hora, sua bateria tem uma autonomia para até 30 quilômetros e a recarga completa leva 6 horas.

Quando dobrada, a bicicleta elétrica fica com 45 centímetros de altura e 23 centímetros de largura, além de ter um peso aproximado de 13 quilogramas. Por fim, ela também conta com um painel de LED que informa o nível de bateria restante.

Fonte: Tecmundo

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