ABNT lança selo ecológico inédito para eletroeletrônicos
Dispositivos eletrônicos já são personagens frequentes – quase principais – no cotidiano atual da sociedade. Quantas vezes, porém, paramos para pensar sobre o impacto desses produtos no meio ambiente? Inspirada por esse quadro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou um selo ecológico para produtos eletroeletrônicos, o Colibri.
A certificação é inédita no país e pioneira em toda a América Latina. Os aparelhos certificados oferecem menor impacto ao meio ambiente, tanto com relação a substâncias tóxicas quanto ao consumo de energia – desde a matéria prima utilizada até o descarte final do produto. Para serem aprovados, são realizados diversos testes e auditorias nas instalações dos fabricantes, de acordo os padrões internacionais.
“Estamos dando mais um passo na contribuição da preservação do meio ambiente e na luta por um mundo mais sustentável. Com base em estudos nacionais e internacionais, identificamos o constante crescimento deste setor e a necessidade de termos um selo ecológico para esses produtos”, explica Antonio Carlos Barros de Oliveira, diretor adjunto de certificação da entidade.
Para Guy Ladvocat, gerente de certificações de sistemas da ABNT, a criação do selo é bastante relevante, principalmente pensando no comportamento do consumidor. “O brasileiro está cada vez mais atento e consciente ecologicamente na hora da compra. Ao comprar um produto com o selo ecológico, ele terá a certeza que ele estará adquirindo algo não só ecologicamente responsável como também dentro dos padrões da ABNT, garantindo maior segurança”, afirma. Segundo dados do IBOPE de 2013, 70% da população brasileira pagaria mais caro para adquirir itens que não causem grandes impactos na natureza.
A Samsung é a primeira empresa do setor a obter o certificado no Brasil. Entre os produtos da marca que obtiveram o selo Colibri estão smartphones, tablets e impressoras. “Somos uma empresa ambientalmente responsável e esse selo é extremamente importante para nós por ser a primeira certificação desse tipo no país”, aponta Mario Laffitte, vice-presidente de Marketing e Assuntos Corporativos da companhia.
Fatores como a utilização de papel reciclado nas embalagens dos produtos, cuidados com a toxidade dos materiais, além de pontos mais específicos (como o uso de 20% de plástico no carregador da bateria de matéria-prima reciclada e tinta de soja utilizada para imprimir as letras das embalagens e manuais em vez de solventes de petróleo) foram levados em consideração para que a sul-coreana recebesse o logo.
Fonte: Consumidor Consciente