julho, 2015
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Desmatamento em Bornéu coloca orangotangos em risco de extinção
O Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, calcula que 80% do habitat dos orangotangos da ilha de Bornéu pode desaparecer até 2080, caso nada seja feito para mudar o atual ritmo de exploração da terra.
Cerca de 55 mil orangotangos de Bornéu vivem nas florestas da terceira maior ilha do mundo, localizada no sudeste asiático, entre Malásia e Indonésia. Segundo o Pnuma, o desenvolvimento agrícola na região tem sido enorme, com as florestas sendo utilizadas principalmente para a extração do óleo de palma.
Mudança Climática
Com isso, os orangotangos de Bornéu podem ser extintos nas próximas décadas se não houver nenhuma mudança para diminuir os impactos ambientais do desmatamento.
A exploração das florestas também contribui para vários eventos ligados à mudança climática: fortes enchentes, aumento das temperaturas e menor produtividade rural.
O principal autor do relatório, Serge Wich, declarou que “as atuais políticas de conversão de terras em Bornéu são simplesmente insustentáveis”. Read More …
Conversão de áreas do Pantanal em lavouras preocupa ambientalistas
A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul decidiu vai abrir fiscalização para apurar ilegalidades na conversão de áreas do Pantanal em lavouras de soja. “Se alguém estiver dentro, vamos autuar”, garante a secretária de Meio Ambiente do Estado, Ana Luiza Peterlini.
As lavouras de soja e outros grãos, como o milho, até então restritas às áreas altas que circundam o Pantanal, desceram para a planície, atraídas pelos baixos preços das terras e pela expectativa de criação da hidrovia Paraguai-Paraná. Especialistas alertam para a possibilidade de danos irreversíveis à região, que detém uma das maiores biodiversidades do mundo e é vital para a manutenção de criadouros naturais de peixes, para a purificação de grandes volumes de água e para a regulação dos regimes dos rios.
Uma série de estudos liderada pelo médico toxicologista Wanderlei Pignati mostrou que a conversão de florestas em lavouras na Região Norte do Estado provocou exposição de 136 litros de agrotóxicos por habitante em 2010. Análise feita no município de Lucas do Rio Verde identificou contaminação em 83% dos poços de água da cidade e ainda em 56% das amostras de chuva e em 25% das de ar. Read More …
Produção de lixo no país cresce 29% em 11 anos, mostra pesquisa da Abrelpe
A geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi 6%, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (27) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A quantidade de resíduos com destinação adequada, no entanto, não acompanhou o crescimento da geração de lixo. No ano passado, só 58,4% do total foram direcionados a aterros sanitários.
Mais de 41% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados no país, em 2014, tiveram como destino lixões e aterros controlados. Esse locais, segundo a entidade, são inadequados, e oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde. No ano anterior, esse percentual era 41,7%. A metodologia da pesquisa envolveu 400 municípios, equivalente a 91,7 milhões de pessoas. Por dia, o brasileiro gera, em média, 1,062 quilo de lixo. Read More …
Peru dá exemplo em plano de ação climática
O Peru se converteu no primeiro país sul-americano a anunciar publicamente seu plano de ação climática para reduzir a emissão de gases-estufa que provocam o aquecimento global. Na América Latina, o México foi o primeiro a apresentar as chamadas contribuições previstas e determinadas em nível nacional (INDC), que todos os países devem apresentar à Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC).
O estabelecimento das INDC foi acordado na 19ª Conferência das Partes (COP 19), realizada em 2013, em Varsóvia, na qual se decidiu que cada Estado tem prazo até outubro deste ano para comunicar essas contribuições, a fim de serem analisadas na COP 21, que acontecerá em dezembro, em Paris.
O plano do Peru, elaborado após 12 anos de planejamento coletivo para desenvolver um conjunto de estratégias regionais e nacionais em resposta à mudança climática, propõe uma ambiciosa redução de 31% em suas emissões. No caso do México, que apresentou as INDC em março, o compromisso é diminuir em 25% suas emissões totais até 2030, em relação às registradas em 2013. Read More …
Anvisa e MAPA definem limites de resíduos de agrotóxicos para Mercosul
Representantes do setor agrícola, da sociedade civil organizada e os cidadãos têm até o dia 8 de setembro para contribuir com a Consulta Pública 57/2015. O texto trata da Instrução Normativa Conjunta entre Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a internalização de Resolução Mercosul que estabelece critérios para o reconhecimento de Limites Máximos de Resíduos (LMR) de agrotóxicos em produtos vegetais in natura.
O objetivo é facilitar os processos de importação e exportação destes produtos no comércio intrabloco.
A decisão de estabelecer critérios adequados que visem menos danos ao meio ambiente e à saúde da população do continente se deve à diversidade de agrotóxicos autorizados pelos diferentes países para os produtos vegetais in natura comercializados entre os países. Read More …
Drones: novo caminho para a conservação ambiental
A crise elétrica para além de São Pedro
O Brasil encara uma grave crise no setor elétrico. As contas de luz não param de subir e o risco de racionamento ainda existe. Além dos brasileiros, quem sofre é São Pedro, culpado pela falta de água nos reservatórios das hidrelétricas. Mal sabe o santo – e a população – que muito do que ocasionou a crise foram decisões políticas tomadas nos idos de 2012.
A parte fácil de entender é a relação da crise com a estiagem. Basta olhar como a eletricidade é gerada no Brasil: cerca de 70% vem das hidrelétricas. Em 2014, em quase todo o País os reservatórios chegaram a níveis extremamente baixos – mais dos que os registrados em 2001, quando o Brasil viveu o apagão.
Para evitar que o País ficasse no escuro, o governo optou por acionar mais usinas térmicas. O uso constante dessas usinas poluentes e mais caras elevou o custo da energia. Para se ter uma ideia, o preço pode chegar a mais de R$ 1.000/MWh, quase sete vezes mais do que o preço das eólicas e quase cinco vezes mais do que as solares contratadas nos últimos leilões. Read More …
Coreia investe em resíduos sólidos no Brasil
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) selecionou o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Região do Circuito das Águas (Cisbra), que atua na gestão de resíduos sólidos, para sediar projeto custeado pela República da Coreia, por meio de acordo de cooperação técnica firmado com o Brasil. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16/07).
Trata-se, na avaliação do MMA, de importante incentivo no sentido encontrar soluções compartilhadas entre municípios para o manejo adequado do lixo. Os recursos serão usados para desenvolver estudos, projetos e programas que contribuam com a redução, reutilização, reciclagem e destinação de resíduos sólidos, de maneira ambientalmente adequada e economicamente viável.
BOAS PRÁTICAS
“O propósito da cooperação é valorizar as boas práticas brasileiras de redução, reutilização, reciclagem e destinação adequada de resíduos sólidos, criando condições para que os consórcios possam se consolidar, ampliar e qualificar a gestão dos resíduos sólidos em seus territórios, com o engajamento do poder público e da sociedade”, disse o gerente de Resíduos Sólidos do MMA, Eduardo Rocha. Read More …
Propostas na COP do clima seguirão metas de acordo com EUA, diz secretário
As propostas que o Brasil apresentará na 21ª Conferência das Partes (COP 21) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima deverão seguir o mesmo caminho, com metas ambiciosas, dos acordos climáticos firmados entre Brasil e Estados Unidos no último mês de junho. A informação foi dada hoje (15) pelo secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink.
Segundo ele, o Brasil é uma liderança internacional nas negociações sobre o clima e está trabalhando em alto nível político, com contribuições da sociedade acadêmica, civil, em todos os setores, para apresentar uma proposta robusta e inovadora na conferência, olhando pós-2020. “Nós demos, como disseram os americanos, um flash [uma mostra do será apresentado na COP 21]. A questão de restaurar 12 milhões de hectares [de florestas] até 2030 é uma meta muito ambiciosa, é metade da área do estado de São Paulo de reflorestamento”. Read More …
ABNT lança selo ecológico inédito para eletroeletrônicos
Dispositivos eletrônicos já são personagens frequentes – quase principais – no cotidiano atual da sociedade. Quantas vezes, porém, paramos para pensar sobre o impacto desses produtos no meio ambiente? Inspirada por esse quadro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou um selo ecológico para produtos eletroeletrônicos, o Colibri.
A certificação é inédita no país e pioneira em toda a América Latina. Os aparelhos certificados oferecem menor impacto ao meio ambiente, tanto com relação a substâncias tóxicas quanto ao consumo de energia – desde a matéria prima utilizada até o descarte final do produto. Para serem aprovados, são realizados diversos testes e auditorias nas instalações dos fabricantes, de acordo os padrões internacionais.
“Estamos dando mais um passo na contribuição da preservação do meio ambiente e na luta por um mundo mais sustentável. Com base em estudos nacionais e internacionais, identificamos o constante crescimento deste setor e a necessidade de termos um selo ecológico para esses produtos”, explica Antonio Carlos Barros de Oliveira, diretor adjunto de certificação da entidade. Read More …