maio, 2015
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Concentração de CO2 na atmosfera é a maior já registrada
A quantidade de dióxido de carbono presente na atmosfera é a mais alta já registrada. De acordo com a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA), a média global de CO2 no ar é de 400 partes por milhão.
A informação corresponde ao mês de março deste ano e foi obtida a partir de amostras coletadas em 40 locais diferentes em todo o mundo. Segundo a organização, este é o nível mais alto do poluente já visto em, pelo menos, um milhão de anos.
O aumento das emissões de CO2, um dos gases de efeito estuda mais comuns, é uma das grandes causas das mudanças climáticas, contribuindo para o aumento das tempestades, o derretimento de gelo no ártico e o aumento no nível dos oceanos. Dados anteriores mostraram que o nível já havia sido atingido em alguns pontos do Ártico e do Havaí, mas esta é a primeira vez que a média global chega a este número. Read More …
Startup quer usar drones para plantar 1 bilhão de árvores por ano
O uso de drones já foi idealizado para entrega de medicamentos, refrigerantes e até de pedidos na mesa do restaurante. Agora, a startup BioCarbon Engineering chega com a proposta de utilizar a tecnologia para “combater o desmatamento em escala industrial utilizando reflorestamento em escala industrial”. O plano é plantar 1 bilhão de árvores por ano com o uso de drones.
Segundo o site da empresa, a destruição de florestas, a mineração, a agropecuária e a expansão dos centros urbanos destroem 26 bilhões de árvores a cada ano. A empresa acredita que pode combater esse desmatamento com o uso das mais recentes tecnologias.
Enquanto a plantação manual é lenta e cara e o método que espalha sementes secas apresenta baixo índice de germinação, a proposta da startup é utilizar drones para o plantio de sementes germinadas, que utiliza técnicas de agricultura de precisão. O uso da tecnologia ainda reduziria a mão de obra e os custos do procedimento. Read More …
Dilma sanciona marco legal da biodiversidade e promete mais sustentabilidade
A Lei que define o marco legal da biodiversidade foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última quarta-feira (20). A medida deve diminuir a burocracia em torno do acesso ao patrimônio genético, incentivando o desenvolvimento da pesquisa científica e de novos negócios.
Em seu discurso, Dilma justificou que o processo integra 300 povos e comunidades tradicionais e que ele é essencial para que o Brasil lidere a corrida na área de biotecnologia, gerando emprego, conhecimento e renda.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que também esteve presente no anúncio, explicou que a medida tende a colocar a biodiversidade como ferramenta importante para a economia. “A biodiversidade começará a ser vista como ativo estratégico do desenvolvimento econômico”, informou.
Com a nova lei, os povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares passam a ter direito de participar das decisões relacionadas à conservação e ao uso sustentável dos conhecimentos tradicionais. Entre esses direitos está a participação nas decisões sobre a destinação dos recursos obtidos a partir do patrimônio genético pelo Fundo Nacional para Repartição de Benefícios (FNRB). Um protocolo comunitário também garantirá a essas pessoas uma segurança jurídica, já que todas as negociações são obrigadas a seguir normas pré-determinadas.
Como forma de promover o desenvolvimento econômico dessas comunidades, a lei obriga a destinação de 1% da renda líquida obtida com a venda do produto acabado ou material reprodutivo proveniente do patrimônio genético ao FNRB.
Os grupos beneficiados pela legislação incluem: quilombolas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras e coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, sertanejos, jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, geraizeiros, veredeiros, catingueiros, retireiros do Araguaia, entre outros.
Fonte: Ciclo Vivo
Metrô-DF terá a primeira estação com captação de energia solar da América Latina
A América Latina terá a primeira estação de Metrô autossustentável, com placas fotovoltaicas – que converte a luz solar em energia elétrica. O projeto piloto, fruto de uma parceria entre o Metrô-DF e uma empresa chinesa, será implantado na Estação Guariroba, em Ceilândia, para minimizar os impactos ambientais causados pelo serviço.
A Companhia do Metropolitano planeja a inauguração da primeira estação com placas fotovoltaicas para setembro deste ano, como parte de uma ação do Programa Metrô Sustentável, lançado no último dia 21 de abril, pelo governador Rodrigo Rollemberg.
“A Estação Guariroba será a quarta no mundo totalmente autossuficiente em termos de energia elétrica e será um exemplo na América Latina. Milão, Nova Iorque e Nova Deli já têm estações com placas fotovoltaicas”, afirmou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A empresa planeja estender o projeto para as outras 23 estações do DF. A energia captada servirá para abastecer a plataforma, bilheteria, mas não os trens, e o que sobrar será vendido à Companhia Energética de Brasília (CEB). Read More …
Câmara aprova proibição de foie gras em SP
Um projeto de lei que proíbe a produção e comercialização de foie gras foi votado na última terça-feira (12), na câmara de vereadores de São Paulo. Típico da culinária francesa, o prato é feito com o fígado de patos e gansos. O método de preparação requer forçar os animais a comerem além do necessário, fazendo inchar o fígado.
Essa foi a segunda votação do PL 01-00537/2013, de autoria do vereador Laércio Benko (PHS), que proíbe também a comercialização de roupas feitas de pele animal na capital paulista.
Se aprovado, o estabelecimento comercial que descumprir a lei, comercializando o foie gras in natura ou enlatado, terá de pagar uma multa de cinco mil reais – o valor será dobrado em caso de reincidência. Read More …
Brasileiro acha que mudança do clima já afeta o país e que governo faz pouco a respeito
Pesquisa do Datafolha mostra que o brasileiro está muito preocupado com as mudanças climáticas e acha que o governo não compartilha dessa preocupação. Segundo o levantamento, encomendado pelo Observatório do Clima e pelo Greenpeace Brasil, 95% dos cidadãos acham que as mudanças climáticas já estão afetando o Brasil. Para nove em cada dez entrevistados, as crises da água e energia têm relação direta com o tema, sendo que para 74% há muita relação entre a falta de água e luz e as mudanças climáticas. No entanto, para 84% dos entrevistados, o governo não faz nada ou faz muito pouco para enfrentar o problema. O Datafolha ouviu 2.100 pessoas em todas as regiões do país.
“O cidadão médio tem um ótimo nível de entendimento das causas da mudança climática e de seu impacto sobre o cotidiano da população e mostra que está insatisfeito com o baixo grau de prioridade dado pelo governo a esse tema, crucial para o desenvolvimento do país”, destaca Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. Read More …
RJ tem 30,7% de remanescentes de Mata Atlântica, diz estudo
Segundo o levantamento realizado pela SOS Mata Atlântica, juntamente com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado na última quinta-feira (14), o estado do Rio de Janeiro tem 18,6% de sua área coberta por remanescentes florestais, 1,2% preenchido por restingas e 0,3%, por mangues.
A partir de imagens de satélite com melhor resolução, os pesquisadores conseguiram incluir nos cálculos áreas com menos de três hectares, o que era impossível antes. Com o aumento da precisão dos dados, foi possível acrescentar ao total cerca de 10% classificados como vegetação natural e 0,6% de formações naturais não florestais, que incluem refúgios naturais, vegetação de várzea, campos de altitude e dunas. Read More …
Glifosato causará autismo em 50% das crianças até 2025, afirma cientista do MIT
A pesquisadora Stephanie Seneff tem publicado artigos acadêmicos há cerca de 30 anos, sendo que nos últimos ela vem se concentrando na relação entre nutrição e saúde. No final do ano passado, durante uma conferência, surpreendeu a todos os presentes afirmando que “no ritmo atual, até 2025, uma em cada duas crianças será autista”.
A afirmação tem como base suas recentes pesquisas em doenças cardiovasculares, Alzheimer e autismo. Ela estuda o impacto das deficiências nutricionais e toxinas ambientais na saúde humana. Stephanie observou que os efeitos colaterais de toxicidade do glifosato são muito semelhantes aos do autismo. Além disso, ela fez uma relação entre o uso de Roundup (nome comercial de um herbicida a base de glifosato) em plantações com o aumento das taxas de autismo. Read More …
Valorização de empresas sustentáveis supera a do mercado
A adoção de práticas sustentáveis está fazendo a diferença na valorização das ações na BM&FBovespa. Segundo Mayra Gianoni, diretora da Site Sustentável, o Índice de Sustentabilidade Industrial (ISE) da Bolsa valorizou 159% nos últimos dez anos, contra 74% da média do mercado.
Além disso, 70% das empresas do ISE correspondem a 49,87% da capitalização da BM&FBovespa e é 12% menos volátil em comparação ao Ibovespa. O ISE foi criado em 2005 e abarca empresas que abraçam as causas ambientalistas, buscando estratégias sustentáveis de negócios.
“O desempenho melhor ocorre porque quem investe em sustentabilidade tem práticas melhores com fornecedores, consumidores e funcionários”, diz Mayra. Mais: empresas sustentáveis geram maior credibilidade, o que tem impacto positivo em suas vendas. Read More …
BNDES lança programa de recuperação da Mata Atlântica
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Ministério do Meio Ambiente lançaram nesta semana o programa BNDES Restauração Ecológica, que vai financiar, com recursos não reembolsáveis, projetos de recuperação da vegetação nativa em biomas como a Mata Atlântica, os Pampas e o Cerrado.
A primeira fase do programa contará com R$ 20 milhões e começará com foco na Mata Atlântica. O bioma é considerado prioritário por estar próximo da população urbana, por ser a que possui menor vegetação nativa remanescente e também por seu papel na manutenção do abastecimento de água na região Sudeste.
O presidente do banco, Luciano Coutinho, considerou o programa um passo inicial para aumentar a escala da restauração ecológica no Brasil: “Temos um imenso desafio pela frente, e esse desafio é de 12 milhões de hectares nos próximos 20 anos, de recuperação no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa. É um superdesafio, e esse é um pequeno passo inicial. Um passo que temos muito orgulho de fazer e ao qual se sucederão outros”. Read More …